sábado, 30 de abril de 2011
Slayer No Brasil
Já estão à venda os ingressos para as duas apresentações que a banda Slayer fará no Brasil em breve. O grupo norte-americano volta ao país para shows nos dias 08 e 09 de junho, em Curitiba e São Paulo, respectivamente.
Na capital paranaense o show será realizado no palco do Curitiba Master Hall. Já na capital paulista o reencontro com os fãs será no palco da Via Funchal.
Na atual turnê o Slayer continua no processo de divulgação do mais recente álbum de estúdio, “World Painted Blood”, lançado em 2009. Confira abaixo os detalhes sobre os dois shows:
08/06/2011 - Curitiba/PR
Curitiba Master Hall - Rua Itajubá, 143
Horário: 19h00
Classificação etária: 16 anos. 14 e 15 anos entra com os pais ou com responsável legal, maior de 21 anos, munido de autorização registrada em cartório e documento com foto de ambos. Entre 12 e 13 anos somente acompanhado dos pais. Menores de 12 anos não entram.
Ingressos: R$ 184,00 (pista 2º lote), R$ 94,00 (pista meia-entrada 2º lote/cartão fidelidade Disk Ingressos), R$ 65,00 ( vip superior Borda do Violão sem ingresso incluso) * 50% de desconto sobre o valor da inteira para doadores de 1 kg de alimento não-perecível (exceto sal e fubá).
Pontos de vendas: Quiosque Shopping Mueller / Quiosque Shopping Estação / Quiosque Shopping Total / Let’s Rock (Galeria Pinheiro Lima, Praça Tiradentes).
Vendas pela internet: www.diskingressos.com.br
09/06/2011 - São Paulo/SP
Via Funchal - Rua Funchal, 65
Horário: 22h00
Classificação etária: 14 anos.
Ingressos: R$ 150,00 (pista), R$ 200,00 (mezanino) e R$ 250,00 (camarote).
Informações: www.viafunchal.com.br
Eric Clapton confirma três shows no Brasil em outubro
A produtora XYZ Live confirmou na noite desta quinta-feira (28) as apresentações que o guitarrista Eric Clapton fará no Brasil em outubro. O músico toca no dia 6 em Porto Alegre (Estacionamento da Fiergs), no dia 9 no Rio de Janeiro (HSBC Arena) e no dia 12 em São Paulo (Estádio do Morumbi).
As vendas de ingressos - pelo site www.livepass.com.br - começam no dia 26 de maio para o show do Rio de Janeiro, em 15 de junho para Porto Alegre e em 23 de junho para São Paulo. Até o momento, a produtora ainda não divulgou os preços das entradas.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Brian May confirmado em novo álbum de Lady Gaga
segunda-feira, 18 de abril de 2011
50 Maiores Canções da Década
1. Gnars Barkley: "Crazy" (Downtown/Atlantic, 2006)
2. White Stripes: "Seven Nation Army" (V2, 2003)
3. Jay Z: "99 Problems" (Roc-A-fella/Def Jam, 2003)
4. Beyoncé feat. Jay Z: "Crazy in Love" (Columbia, 2003)
5. Outkast: "Hey Ya!" (LaFace, 2003)
6. Amy Whinehouse: "Rehab" (Island, 2006)
7. U2: "Beautiful Day" (Island, 2000)
8. Eminem feat. Dido: "Stan" (Aftermath/Interscope, 2000)
9. MGMT: "Time to Pretend" (Columbia, 2007)
10. Eminem: "Lose Yourself" (Aftermath/Interscope, 2002)
11. 50 Cent: "In Da Club" (Aftermath/Interscope, 2003)
12. The Strokes: "Last Nite" (RCA, 2001)
13. Johnny Cash: "Hurt" (American, 2003)
14. Bob Dylan: "Mississipi" (Columbia, 2001)
15. Kanye West: "Jesus Walks" (Roc-A-Fella/Def Jam, 2004)
16. Rihanna feat. Jay-Z: "Umbrella" (Def Jam/Interscope, 2007)
17. Radiohead: "Everything in Its Right Place" (Capitol, 2000)
18. Coldplay: "Clocks" (Capitol, 2002)
19. The Postal Service: "Such Great Heights" (Sub Pop, 2003)
20. Randy Newman: "A Few Words in Defense of Our Country" (Nonesuch, 2008)
21. Kanye West: "Gold Digger" (Roc-A-Fella/Def Jam, 2005)
22. The Flaming Lips: "Do You Realize?" (Warner Bros., 2002)
23. Franz Ferdinand: "Take Me Out" (Domino, 2004)
24. Daft Punk: "One More Time" (Virgin, 2001)
25. Coldplay: "Yellow" (Capitol, 2001)
26. Bruce Springsteen: "The Rising" (Columbia, 2002)
27. U2: "Moment of Surrender" (Interscope, 2009)
28. LCD Soundsystem: "Losing My Edge" (DFA, 2005)
29. Arcade Fire: "Wake Up" (Merge, 2004)
30. LCD Soundsystem: "All My Friends" (DFA/Capitol, 2007)
31. The Roots: "The Speed (2.0)" (MCA/Universal, 2002)
32. Britney Spears: "Toxic" (Jive, 2004)
33. MGMT: "Kids" (Columbia, 2007)
34. Green Day: "American Idiot" (Reprise, 2004)
35. Beyoncé: "Single Ladies (Put a Ring on It)" (Columbia, 2008)
36. Coldplay: "The Scientist" (Capitol, 2002)
37. Radiohead: "Idioteque" (Capitol, 2000)
38. White Stripes: "Fell in Love With a Girl" (V2, 2001)
39. The Strokes: "Hard to Explain" (RCA, 2001)
40. Madonna: "Hung Up" (Warner Bros., 2005)
41. Arctic Monkeys: "I Bet You Look Good on the Dance Floor" (Domino, 2006)
42. Coldplay: "Viva la Vida" (Parlophone/Capitol, 2008)
43. LCD Soundsystem: "Daft Punk Is Playing at My House" (DFA, 2005)
44. Arcade Fire: "Rebellion (Lies)" (Merge, 2004)
45. Bruce Springsteen: "My City of Ruins" (Columbia, 2002)
46. Jay-Z: "Izzo (H.O.V.A.)" (Roc-A-Fella/Def Jam, 2001)
47. U2: "Vertigo" (Interscope, 2004)
48. Radiohead: "Pyramid Song" (Parlophone, 2001)
49. Lady Gaga: "Poker Face" (Interscope, 2008)
50. Amy Winehouse: "Back to Black" (Island, 2006)
sexta-feira, 15 de abril de 2011
U2
Podemos chamar de espetáculo e isto foi confirmado quando os primeiros acordes de "Even Better than the Real Thing" incendiou o público de 90 mil pessoas que lotava o estádio do Morumbi. Era o U2 em ação!
Incrivelmente o U2 estava fazendo um espetáculo superior que o show anterior da banda no Brasil, na turnê Vertigo em 2006.
A beleza e tecnologia do oalco só poderia ser comparada a própria banda, mesmo após três décadas na estrada, Bono e sua turma só melhora suas apresentações, agora com uso da tecnoligia.
Fazendo o Morumbi tremer, o U2 na sua apresenteção, estava misturando hits de seu novo albúm, No Line on the Horizon, como "Get on Your Boots" e "Magnificent", e hits do passado como "I Will Follow" e "One". Mas o público estava esperando clássicos como "Sunday Bloody Sunday" e "Pride (In the Name of Love)" que ia fazer tudo tremer. E ainda em todas canções do U2 o público fazia um coral apaixonado de 90 mil pessoas.
Tudo saiu perfeitamente equilibrado na medida certa para todos este trabalho de iluminação com trabalhos de produções poderosas. Assim o U2 mostrava sua força no palco.
O momento inusitado supreendendo a todos foi a presença de Seu Jorge em cover da música ''The Model'', do grupo alemão Kraftwerk, muito bem recebido pela animada plateia, que a essa altura já estava pra lá de integrada a tudo o que via e ouvia, na que foi a última apresentação do U2 na América Latina, com a atual turnê 360º. Houve dois "bis", e após pouco mais de duas horas, Bono e companhia saíram de cena, com a missão cumprida. E não é nenhum exagero dizer que esse foi mesmo "O maior espetáculo da Terra".
Setlist:
Even Better than the Real Thing
I Will Follow
Get on Your Boots
Magnificent
Mysterious Ways
Elevation
Until the End of the World
I Still Haven't Found What I'm Looking For
Pride (In the Name of Love)
The Model (com Seu Jorge)
Beautiful Day
Miss Sarajevo
Zooropa
City of Blinding Lights
Vertigo
I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight
Sunday Bloody Sunday
Scarlet
Walk On
Primeiro Bis
One
All I Want Is You
Where the Streets Have No Name
Segundo Bis
Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me
With or Without You
Moment of Surrender
50 Melhores Álbuns da Década
1. Radiohead: Kid A (Capitol, 2000)
2. The Strokes: Is This It (RCA, 2001)
3. Jay-Z: The Blueprint (Roc-A-Fella/Def Jam, 2001)
4. White Stripes: Elephant (V2, 2003)
5. Arcade Fire: Funeral (Merge, 2004)
6. Eminem: The Marshall Mathers LP (Aftermath/Interscope, 2000)
7. Bob Dylan: Modern Times (Columbia, 2006)
8. LCD Soundsystem: Sound of Silver (DFA/Capitol, 2007)
9. Bob Dylan: Love and Theft (Columbia, 2001)
10. U2: All That You Can't Leave Behind (Island, 2000)
11. Bruce Springsteen: The Rising (Columbia, 2002)
12. Jay-Z: The Black Album (Roc-A-fella/Def Jam, 2003)
13. White Stripes: White Blood Cells (V2, 2001)
14. Coldplay: A Rush of Blood to the Head (Capitol, 2002)
15. Amy Winehouse: Back to Black (Island, 2006)
16. Green Day: American Idiot (Reprise, 2004)
17. Beck: Sea Change (Geffen, 2002)
18. Green Day: 21st Century Breakdown (Reprise, 2009)
19. Radiohead: Amnesiac (Parlophone, 2001)
20. Bruce Springsteen: Magic (Columbia, 2007)
21. Kanye West: The College Dropout (Roc-A-Fella/Def Jam, 2004)
22. MGMT: Oracular Spectacular (Columbia, 2007)
23. Cat Power: The Greatest (Matador, 2006)
24. The Flaming Lips: Yoshimi Battles the Pink Robots (Warner Bros., 2002)
25. Radiohead: In Rainbows (Sem selo, 2007)
26. Daft Punk: Discovery (Virgin, 2001)
27. U2: No Line on the Horizon (Interscope, 2009)
28. Ryan Adams: Heartbreaker (Bloodshot, 2000)
29. Kings of Leon: Aha Shake Heartbreak (RCA, 2005)
30. Kanye West: Late Registration (Roc-A-Fella/Def Jam, 2005)
31. Arctic Monkeys: Whatever Perople Say I Am, That's What I'm Not (Domino, 2006)
32. The Killers: Hot Fuss (Island, 2004)
33. System of a Down: Toxicity (American, 2001)
34. Kanye West: Graduation (Roc-A-Fella/Def Jam, 2007)
35. M.I.A.: Arular (XL/Interscope, 2005)
36. Kings of Leon: Only By the Night (RCA, 2008)
37. U2: How to Dismantle an Atomic Bomb (Interscope, 2004)
38. Franz Ferdinand: Franz Ferdinand (Domino, 2004)
39. Coldplay: Parachutes (Capitol, 2000)
40. Red Hot Chili Peppers: Stadium Arcadium (Warner Bros., 2006)
41. Arcade Fire: Neon Bible (Merge, 2007)
42. Gnars Barkley: St. Elsewhere (Downtown/Atlantic, 2006)
43. Queens of the Stone Age: Rated R (Interscope, 2000)
44. Ryan Adams: Gold (Lost Highway, 2001)
45. Brian Wilson: Smile (Nonesuch, 2004)
46. Radiohead: Hail to the Thief (Parlophone, 2003)
47. Wilco: Yankee Hotel Foxtrot (Nonesuch, 2001)
48. Johnny Cash: Unearthed (Universal, 2003)
49. TV on the Radio: Dear Science (Interscope, 2008)
50. Alicia Keys: Songs in a Minor (J, 2001)
sábado, 9 de abril de 2011
Avenged Sevenfold
Uma palavra definiria o show: Incrível! A critica "especializada" pode dizer o que quiser, que a banda não é inovadora, é muito emocore, não é metal de verdade. A banda pode ter defeitos e os tem, mais é inegável, você pode o que quiser de Avenged Sevenfold mas não pode negar que este show foi revolucionário! "Este é o Avanged Sevenfold enlouquecendo Porto Alegre!"
O que, após a saída do Mike Portnoy vem com a turnê Nightmare, o primeiro albúm da banda depois da infeliz morte de ''The Rev''. Publico sempre apático de Porto Alegre, enlouquecida, agitada, animada e apaixonada, paixão esta demonstrada com fervor, aquecendo o show e demonstrando o lindo entrosamento do publico com a banda. É notável e impressionante que a banda tem os fãs nas mãos. Poucas bandas contemporâneas têm a capacidade que a A7X tem ao vivo, é um espetáculo bem cuidado, todos os mínimos detalhes, iluminação, som e é claro, os músicos com solos arrebentadores de Snyster Gates e Gritos graves e poderosos de M.Shadows
Um fenômeno interessante pode ser visto, é comum vermos em shows dos ídolos de longa data (como recém acontecido Ozzy Osbourne, Iron Maiden) os filhos adolescentes acompanhando os pais, neste ocorreu o inverso, claro, que muitos são muito novos pra ir desacompanhados, mas inúmeros pais foram assistir, cantavam junto com os filhos, famílias completas, os garotos não paravam de cantar se quer uma canção da banda. Não houve um momento sequer de desanimo, um show como deve ser: roda fechando, mãozinhas pra lá e pra cá, a hora dos isqueiros (substituídos agora pelos celulares e smartphones), e uma coisa que, meus caros, raramente acontece por aqui, a mulherada ensandecida tirando a blusa, não se via uma ou duas meninas de sutiã, foram mais de dez, sem falar das que ainda ousaram mais, foi incrivel o que aconteceu em Porto Alegre, nem na apresentação dos Guns n' Roses teve este poder, onde seria esperado.
O publico foi de fato, um show a parte, o vocalista M. Shadows estava visivelmente emocionado em vários momentos do show, o que se prova, com o fato de terem tocado "A Little Piece of Heaven" que não constava no set, e até então não havia sido toca na turnê pelo Brasil, a galera pediu ouviu como resposta "Só para vocês", multidão enlouquece, canta, chora! Foram dez musicas, voltaram para "A Little Piece of Heaven" e mais duas musicas do bis, e o publico ainda eufórico, ficariam lá por horas, se possível. Foi inesquecível para todos! Este é o Avanged Sevenfold!
Foi muito legal que ninguém ali presente estava com medo de parecer ridículo, "as pessoas queriam se divertir, e foi isso que fizeram! Foi o primeiro show da vida de tantos, e ter um show inesquecível como primeiro é sensacional, uma coisa memorável e que faz manter a chama acesa! Muitos dizem que não existe mais publico, que o metal morreu! Mas na verdade o Avenged Sevenfold está em uma fase divina, foi incrivel! Nada está perdido, é só o inicio este, o heavy-metal, para felicidade de todos ainda existe bandas como o A7X para abrir sorriso de todos e deixar fãs com esperanças se o assunto é metal!
Setlist:
Nightmare
Critical Acclaim
Welcome to the Family
Beast and the Harlot
Buried Alive
So Far Away
Afterlife
God Hate Us
Bat Country
Unholy Confessions (com riff de Crossroads no moshpit)
Encore:
A Little Piece of Heaven
Fiction
Save Me
sexta-feira, 8 de abril de 2011
The Weeknd: 'House of Balloons'
"Trust me girl/You'll wanna be high for this" ("Confie em mim garota/Você vai querer ir até o fim comigo?"), ronrona um lado sedutor perto do começo desta estréia de mix-tape misteriosa. É um conselho razoável. Lançado como um próprio álbum conceitual que desencadeou um incêndio florestal na internet - com pistas no Twitter de Drake e Weeknd serem o co-conspirador entre si - que traça uma jornada que entra na conversa corrente de R&B e indie-rock revolucionário: James Blake, Frank Oceano, jj, Salem e Beach House. Este último ainda parece ficar à amostra duas vezes: "Gila" e "Loft Mysuc", como faz "Master of None" em "The Party & the After Party". (Lado-B, você tem muito a responder.) O resto das faixas são igualmente assustadoras: o ritmo de dor em "What You Need" é construído em torno do som surpreendentemente triste do que pode ser um canudo de sucção até a última gota de um milk shake - ou algo mais potente.
O vocalista de Toronto, Abel Tesfaye, que parece ser todo o grupo, tem um teor elevado marcante: nos pontos em "House of Balloons/Glass Table Girls", ele soa como Michael Jackson gritando em um porteiro. Tudo isso pode ser preocupante na forma mais bruta, mesmo quando verifica o fundamento "Bring the drugs, baby/I can bring my pain" ("Traga as drogas, baby/Eu posso trazer a minha dor"), sobre assassinato em "Wicked Games". Os ganchos e falsetes sérios sugerem a possibilidade de visitas vocais que Weeknd faz para limpar um pouco as coisas, tanto liricamente quanto musicalmente. Mas vamos esperar que isso não aconteça tão cedo.
7 de 10
Leonardo Pereira
Robbie Robertson: 'How to Become Clairvoyant'
"Some things got tradition/Some shine like new" ("Algumas coisas tem tradição/Outras coisas brilham como uma nova", Robbie Robertson canta na sua, mas estranhamente afetando um rosnado limitado na primeira música do disco, "Straight Down the Line". É uma descrição apropriada da confusão de distinção na sua obra - antigo e imediato, do Vietnã com ressonância civil e suas parábolas para a guerra, assombrada em canções de amor que sustentam este álbum. How to Become Clairvoyant é o primeiro material de Robertson em mais de uma década e um retorno à um cinema fonética ambicioso de grande exploração textual dos discos Robbie Robertson (1987) e Storyville (1991).
O euro-dance de "He Don't Live Here No More" vem cercada de mergulhos vocais; em "Axman", uma chamada de guitarras é que são destaque, e Robertson dá tempo para fazer um solo-metal ao extremo ao estilo Tom Morello. Mas Robertson também faz o caminho de volta, pela primeira vez em um disco solo, em sua experiência no rock & roll desde os velhos tempos da The Band. "When the Night Was Young" combina o idealismo dos anos 60 com memórias de estradas vicinais, quando o seu antigo grupo ainda era o Hawks. É justo que Eric Clapton, uma vez que já havia tocado na banda, canta e toca na metade desse material. O disco traz os intercâmbios em "The Right Mistake" e "Fear of Falling" (este último com toques majestrais do órgão de Steve Winwood) são um volume sublime, o som de dois homens com raízes comuns que continuam a avançar em estilo e influência.
8 de 10
Leonardo Pereira
Foo Fighters: 'Wasting Light'
Dezessete anos depois da morte do Nirvana e do guitarrista Kurt Cobain, Dave Grohl continua a assombrar o punk-grunge que ele faz como vocalista-guitarrista do Foo Fighters. "Memories keep haunting me/Help me chase them all away" ("As memórias continuam me assombrando/Ajude-me a ir embora"), alega Grohl em Wasting Light, em meio à chuva de guitarra de "Arlandria", soando como um cara que sabe que nunca será o suficiente e que tudo nunca será perfeito.
Mas este álbum é um caso especial por dois motivos. O primeiro: Com onze grandes faixas, Wasting Light é o melhor álbum do Foo Fighters desde os dois primeiros álbuns, o de estréia que se chama Foo Fighters (lançado em 1995) e a explosão da banda, The Colour and the Shape (de 1997). Grohl, o baixista Nate Mendel, o baterista Taylor Hawkins e os guitarristas Chris Shiflet e Pat Smear fazem acontecer, a forma do punk-rock, em gravações que fazem dessas grandes faixas, músicas de garagem. "Burning Bridge", que abre o disco com guitarras vibrativas e com bastante avalanches baterísticas de Hawkins e com grandes acabamentos vocais de Grohl. "Rope" tem uma onda picante que evoca o Led Zeppelin dos anos 70, e mais tarde, ele apela para um ótimo desfecho: um brilho de rock alternativo irregular com harmonias rudes.
Wasting Light é também um confronto vencido: Grohl retorna explicitamente a dolorosas lembranças do passado, tanto para a inspiração como no encerramento. O álbum reúne Grohl com o produtor Butch Vig, que trabalhou no monstro do Nirvana de 1991, Nevermind, e traz a mesma abordagem diferenciada ao lançamento. E o baixista do Nirvana Krist Novoselic toca o seu querido baixo em "I Should Have Known", uma canção que não menciona Cobain pelo nome, mas reverbera com sua ausência de consumo. "Didn't hear your warning/Damn my heart gone deaf" ("Não quiz ouvir o seu aviso/Porra meu coração está mudo"), Grohl canta com a escuridão inicial - uma guitarra solitária com quem compartilha o seu vocal toda a culpa: "No, I cannot forgive you yet/To leave my heart in debt" ("Não, eu não posso perdoar você ainda/Para deixar o
meu coração em dívida"). Se você já pensou que o Foo Fighters já foi o Nirvana, prepare-se para se desculpar.
Há referências à morte - e a responsabilidade de deixar as melhores coisas de lado - em todo o álbum. Eles também vieram bastante animado, com uma respiração desafiadora. Em "Dear Rosemary", Grohl recebe um grande apoio vocal a partir de um ícone da famosa banda de hardcore Hüsker Dü, Bob Mould. E enquanto Wasting Light poderia ter terminado, para aperfeiçoar o efeito bruto, na faixa 10 ("I Should Have Known"), o Foo Fighters saíram como um chute na bunda: "Walk", um truque alvoroço de estilo barato sobre a tomada de uma etapa em um momento, enquanto você pode. "I think I found my place" ("Eu acho que encontrei o meu lugar"), grita Grohl - como alguém sem planos para dividir algo.
8 de 10
Leonardo Pereira
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Top 10 Maiores Canções dos Anos 60
Talvez o auge do melhor momento do rock esteja nos anos 60, e então, aqui está o top 10 maiores canções da década de 60, onde o rock foi manifestando o reconhecimento sublime. Temos Bob Dylan, que lidera esta lista com "Like a Rolling Stone", a canção mais popular de todos os tempos, os Beatles e os Stones cada um confrontando com duas canções. Enfim, estão todos aqui. Confira.
1. Bob Dylan - "Like a Rolling Stone"
Em 2004, a Rolling Stone nomeou "Like a Rolling Stone", de Bob Dylan, a maior canção de todos os tempos. Sete anos mais tarde, nós concordamos que é pelo menos a maior música dos anos 60. A canção - que conta com Al Kooper no órgão e Mike Bloomfield na guitarra - foi um hit no verão de 1965. Mas quando Dylan tocou naquele ano no Newport Folk Festival, ele foi vaiado, embora as discussões avançam até o dia de hoje sobre o que exatamente perturbou a multidão. Quando assumiu a banda em turnê na Europa e Austrália, ninguém sabe o ano em que Dylan começou a usar os "instrumentos elétricos". A raiva no meio da multidão apenas rejeitou Dylan, e levando a alguns dos espetáculos mais intensos de sua carreira. Dylan já cantou a canção mais de 1.800 vezes (perdendo apenas para "All Long the Watchtower"), mas ele ainda canta toda vez que ele sobre ao palco.
2. The Beatles - "A Day in the Life"
"A Day in the Life" é uma das últimas músicas que John Lennon e Paul McCartney escreveram de verdade como uma equipe. É visto por muitos críticos e fãs como seu melhor trabalho. "Foi um pico", disse Lennon em 1970, falando sobre o período de Sgt. Pepper. "Paul e eu estávamos trabalhando juntos definitivamente, especialmente em 'A Day in the Life'... A forma como nós escrevemos um monte de letras: você escreveria o bom recado, a parte que foi fácil, como 'I read the news today' ou seja lá o que era. Ele era um pouco tímido com isso porque eu acho que ele pensou que já era uma boa canção." Nos últimos anos, Paul McCartney começou a cantar a música em seus shows, e a letra original da canção foi vendida por US$ 1, 2 milhão.
3. The Rolling Stones - "Satisfaction"
"Satisfaction" transformou os Rolling Stones em super-estrelas depois que ele foi lançado no verão de 1965, mas Keith Richards não gostou inicialmente da música - mesmo que tenha sido ele o criador do famoso riff. "Ele não queria que saísse como um single", disse Mick Jagger em 1995. "É uma canção de assinatura, na verdade, em vez de um clássico, uma grande pintura, e é porque é uma assinatura que todos conhecem. É muito cativante. O título se adequa muito ao riff. O som cativante da guitarra era e continua sendo bem original. E ele captura o espírito dos tempos, que é muito importante nesse tipo de canção".
4. The Rolling Stones - "Gimme Shelter"
Os Rolling Stones conseguiram se safar perfeitamente no final turbulento dos anos 60, com "Gimme Shelter". "Era uma época de muita violência", disse Jagger em 1995. "A Guerra do Vietnã. Violência nas ruas e chamas e chamas invadindo ônibus. ["Gimme Shelter"] é uma espécie de fim-dos-tempos da música; realmente. E o disco todo é assim". A melhor parte da canção poderia ser de Eric Clapton assombrando os vocais felizes do vocalista. Poucos anos depois, ele cantou o back-up em "Sweet Home Alabama".
5. The Who - "My Generation"
Tudo em "My Generation", do Who funciona perfeitamente - dos vocais rosnantes de Roger Daltrey, ao toque rápido do baixo estrondoso de John Entwistle e os solos baterísticos e de grande imprudência que geralmente terminavam com o kit todo destruído. Acima de tudo, no entanto, é as letras de Pete Townshend que impulsionaram a música. Alguém já manifestou um sentimento do rock & roll mais eloquente do que "I hope I die before I get old"? A música tem sido uma presença contínua em seu set ao vivo desde que Townshend escreveu ela em 1966, e de alguma forma Roger Daltrey conseguiu não suar totalmente ridículo quando recentementem ele canta a famosa música, aos 67 anos.
6. The Doors - "Light My Fire"
Este single de 1967 - escrita pelo guitarrista Robby Krieger - lançou a carreira dos Doors para sempre. Originalmente tendo cinco minutos de duração, foi reduzido para três no rádio, tirando os solos de órgão e guitarra. O sucesso da música foi obtido quando os Doors foram convidados para fazer uma atuação no Ed Sullivan Show, sob a condição de que Morrison não cantasse a linha "girl, we couldn't get much higher" ("garota, não podiamos estar mais chapados"). Ele fez de qualquer jeito, e eles nunca mais foram convidados a voltar para o Ed Sullivan Show. Os Doors tiveram muitos outros sucessos durante sua breve carreira, mas "Light My Fire" mantém a sua composição mais famosa.
7. The Beatles - "Hey Jude"
Escrito por Paul McCartney para o filho de John Lennon, Julian quando lidou com a dor do divórcio de seus pais, "Hey Jude" passou nove semanas na primeira posição - tornando o mais bem sucedido single de toda a carreira dos Beatles. Foi também a canção mais longa deles, mais de sete minutos. John teve um entendimento diferente sobre o significado da canção: "Eu sempre ouvi ela como se fosse para mim", disse ele. "Se você pensar sobre isso... Yoko só entrou no quarto. Ele cantando. 'Hey Jude - Hey John'. Eu sei que estou parecendo um daqueles fãs que lê as coisas sobre ele, mas você pode ouvi-lo como uma canção para mim... Inconscientemente, ele estava dizendo: 'Vá em frente, deixe-me'. Em um nível de consciência, ele não queria que eu continuasse em frente". McCartney diz que é besteira, e que a música começou como "Hey Jules", que depois mudou para "Hey Jude", simplesmente porque era mais fácil de cantar.
8. Led Zeppelin - "Whole Lotta Love"
Originalmente concebido como um tributo a lenda do blues de Willie Dixon e seu clássico de 1962, "You Need Love", "Whole Lotta Love" tornou-se o primeiro (e último) hit top 10 do Led Zeppelin nos Estados Unidos. Desde então ele foi tocado cerca de um trilhão de vezes nas rádios clássicas de rock, e há sempre, pelo menos, um cara junto tocando solos desconcertantes com Robert Plant gritando em vão no topo de seus pulmões após cada canção. A sua enorme popularidade levou Willie Dixon processando a banda por causa da canção, em meados os anos 80. Ele agora recebe crédito como co-escritor da canção. "O riff de Page é o riff de Page", disse Robert Plant.
9. The Jimi Hendrix Experience - "All Long the Watchtower"
A versão de Jimi Hendrix para "All Long the Watchtower" de Bob Dylan, mudou para sempre a forma de como tocar guitarra e ouvir a música - até mesmo o próprio Dylan. "Ele tinha esse talento, ele pode encontrar as coisas dentro de uma música vigorosa e desenvolvê-la", Dylan disse em uma entrevista em 1995. "Ele achou o que as outras pessoas não pensariam em encontrar na canção. Ele provavelmente melhorou a música. Eu deixei ele regravar a canção, na qual ela me deixou de certa forma surpreendido."
10. The Beach Boys - "God Only Knows"
Chegando ao número 10 é "God Only Knows", dos Beach Boys. Gravado durante as sessões de Pet Sounds em 1966, a bela canção de amor foi realmente considerada controversa quando ela foi lançada, porque a palavra "god" ("deus") era o título. Brian Wilson originalmente planejou para cantar na música, mas ele deu a seu irmão Carl. Muitos fãs consideram a canção a marca d'água de toda a carreira dos Beach Boys - incluíndo Paul McCartney.
Leonardo Pereira
terça-feira, 5 de abril de 2011
Queen: 'Queen (2011 Remaster Deluxe 2CD Edition)'
Lançado em 1973, o primeiro álbum de estúdio do Queen já foi considerado um marco do heavy-metal, e considerado o disco favorito do ex-Nirvana, Dave Grohl, onde o vocalista Freddie Mercury ainda estava à busca de seus vocais perfeitos, o guitarrista Brian May em busca de sua forma de tocar perfeita, o baterista Roger Taylor de tocar seu instrumento como queria e o baixista John Deacon, com suas manias quietas e razoáveis de tocar em seu baixo. O disco não é uma obra-prima considerada, mas "Keep Yourself Alive" traz o bom e velho hard-rock, assim como "Liar" é o primeiro heavy-metal, e "Doing All Right" é uma melodia fresca. O único destaque no CD dois é para "Mad the Swine", uma faixa inédita da época em que não conseguiu entrar para o álbum.
9 de 10
Leonardo Pereira
LCD Soundsystem faz um épico show de despedida
"Esta é uma experiência muito estranha para nós", disse James Murphy para a sua multidão. "Nós esperamos que será uma experiência muito estranha para todos". O LCD Soundsystem terminou sua longa turnê de despedida com o seu último show que durou 3 horas e 41 minutos, virando o Madison Square Garden em um suado disco punk-rave. Como o público estava bêbado ao ouvir os hits do LCD? Eles estavam bêbados o suficiente para cantar "Drunk Girls", enquanto a banda tocava "Daft Punk Is Playing at My House"? Bêbados o suficiente para cantar harmonias durante o show? Todas as opções acima.
O show épico era uma celebração de suas despedidas aos palcos, ou para James Mutphy, uma forma de desenterrar o LCD Soundsystem. (Ele tinha seis anos até a primeira vez que eu os vi no New York's Bowery Ballroom). Foi um grande espetáculo dentro daquela arena como nenhum outro, com uma seção intermediária longa dedicada à obra de Murphy 45:33, com batidas de metais, um coro, a estrela gira de Reggie Watts e Shit Robot e um sintetizador psicodélico que parecia que ele estava lá para oficiar um casamento de Brian Eno/Ace Frehley. Não havia a menor preocupação com a perda de audiência, porque durante o show, ninguém ficou inquieto e nem se sentaram. (Toda vez que eu tentava me sentar, as meninas atrás de mim, me davam um soco e me dizia para continuar dançando). Foi uma homenagem a confiança de Murphy que ele tentou algo parecido com isto em um quarto do tamanho do Madison Square Garden. Mas foi também uma homenagem à paixão do público que eles criaram.
O rompimento do LCD permanece misterioso, já que James Murphy revelou para os seus fãs que "James Murphy e música não se amam mais". Ainda não tem uma explicação coerente do porque isto está acontecendo, ou que "dividir" significa para a banda de um homem só um seria "acabar". Murphy está se aposentando do show biz, ou cavando esse grupo especial de músicos, ou apenas mudando nomes de marca? O facto do último álbum do LCD, This Is Happening, era cheio de vida com canções falando de pequenos rompimentos, você poderia até suspeitar de que a turnê de despedida fosse uma cortina de fumaça para manter a mídia distraído, então os membros da banda teriam algo a falar sobre entrevistas além de suas vidas do amor infeliz. (Se for assim, ele trabalha).
A peça-chave sobre o LCD Soundsystem é que as pessoas sempre quizeram que James Murphy continuasse. Durante anos, era óbvio que uma banda como esta deveria existir, e as pessoas estavam esperando impacientemente para que eles apareçam. Nós todos agarrados naqueles hits que formaram momentos inesquecíveis, bandas que deram certo para uma ou duas músicas, perfeitamente como PigBag ou Delta 5 ou Buffalo Daughter. Mas era de LCD Soundsystem que todos estavam com fome, e quando finalmente chegou no início de 2000, depois de usar a cabeça, houve uma sensação de finalmente. Como o Pavement - com quem tem basicamente nada em comum - LCD chegaram ao local como um esforço de síntese, aparentemente como as outras inúmeras bandas. Seu álbum de estréia, em 2005 já era uma coleção de grandes sucessos, e ainda assim suas melhores canções ainda estavam à frente deles.
O LCD Soundsystem conseguiu fazer o seu último show com uma experiência edificante, cruzando com clássicos como "All My Friends" e "Yeah" e "Us V Them" - definitivamente uma das melhores que o LCD já fizeram. "Someone Great" foi um infortúnio, neste contexto. Mas reviveu a sua capa de Harry Nilson, "Jump Into the Fire", e destacou o Arcade Fire como convidados surpresa para os vocais canadenses em "North American Scum" (eles não podiam chamar o Rush?) e deixou cair um solo de teclado do Daft Punk em "Losing My Edge". O show de despedida de duração de quase quatro horas - mas ninguém queria o fim. Como diz a canção, ele continua vindo, e continua vindo, e continua vindo, até que um dia acaba.
Set List
Dance Yrself Clean
Drunk Girls
I Can Change
Time to Get Away
Get Innocuous!
Daft Punk Is Playing At My House
Too Much Love
All My Friends
Tired
45:33 Part 1
You Can't Hide
Sound of Silver
45:33 Parts 4-6
Frek Out
Starry Eyes
Us V. Them
North American Scum
Bye Bye Bayou
You Wanted a Hit
Tribulations
Movement
Yeah
Fist encore
Someone Great
Losing My Edge
Home
Second encore
All I Want
Jump Into the Fire
New York I Love You
Leonardo Pereira
sábado, 2 de abril de 2011
Derek and the Dominos: 'Layla and Other Assorted Love Songs: 40th Anniversary Deluxe Edition'
Lançado em seis semanas em 1970, Layla and Other Assorted Love Songs é um dos maiores discos de rock da história. O álbum duplo original foi o único material da aliança de Eric Clapton com o tecladista Bobby Whitlock, o baixista Carl Radle e o baterista Jim Gordon - todos estavam na banda Delaney and Bonnie Friends. Duane Allman também participiou desta jóia, especialmente na faixa-título, "Layla", uma das obras mais magníficas da guitarra. Layla foi gravado com muito espírito de R&B e algumas faixas-covers de Freddie King e Jimmy Cox. Faixas como "I Looked Away", "Keep on Growing" são ensurdecedoras de puro rock, juntamente com os solos desconcertantes de Clapton e Allman. Isso é um típico exemplo de como precisamos remasterizar uma grande obra porque a fase musical atual não consegue dar conta no recado.
Leonardo Pereira
10 de 10
Britney Spears: 'Femme Fatale'
Britney Spears é a estrela pop do mundo atual. Durante anos e anos, os críticos têm julgado como uma completa exagerada. Mas a partir de quando entrou pela porta da frente do sucesso com "Baby One More Time", com os acordes de teclado - o estilo dos últimos álbuns de Britney ficou diferenciado, tanto no estilo pop quanto no eletrônico. Bem, tudo em Femme Fatale parece com os hits "Piece of Me" e "Womanizer", ambos dos álbuns Blackout e Circus.
Femme Fatale pode ser o melhor álbum de Britney, e certamente, é estranho a ela. Conceitualmente é tudo muito simples: um disco lançado com festa, sexo e tristeza. Eu nunca fui com a cara de Britney, mas eu estou achando muito tola a forma como ela só escreve e produz música com essas perdas de tempo. Enquanto tem pessoas morrendo, guerras civis acontecendo no mundo inteiro, ela me vem falar de sexo e alegria. Se ela falasse sobre coisas mais elaboradas e interessantes, aí eu irei retirar o que eu falei. Pelo visto, eu mantenho a minha palavra.
Leonardo Pereira
5 de 10
Assinar:
Postagens (Atom)