sexta-feira, 8 de abril de 2011

Robbie Robertson: 'How to Become Clairvoyant'





















"Some things got tradition/Some shine like new" ("Algumas coisas tem tradição/Outras coisas brilham como uma nova", Robbie Robertson canta na sua, mas estranhamente afetando um rosnado limitado na primeira música do disco, "Straight Down the Line". É uma descrição apropriada da confusão de distinção na sua obra - antigo e imediato, do Vietnã com ressonância civil e suas parábolas para a guerra, assombrada em canções de amor que sustentam este álbum. How to Become Clairvoyant é o primeiro material de Robertson em mais de uma década e um retorno à um cinema fonética ambicioso de grande exploração textual dos discos Robbie Robertson (1987) e Storyville (1991).

O euro-dance de "He Don't Live Here No More" vem cercada de mergulhos vocais; em "Axman", uma chamada de guitarras é que são destaque, e Robertson dá tempo para fazer um solo-metal ao extremo ao estilo Tom Morello. Mas Robertson também faz o caminho de volta, pela primeira vez em um disco solo, em sua experiência no rock & roll desde os velhos tempos da The Band. "When the Night Was Young" combina o idealismo dos anos 60 com memórias de estradas vicinais, quando o seu antigo grupo ainda era o Hawks. É justo que Eric Clapton, uma vez que já havia tocado na banda, canta e toca na metade desse material. O disco traz os intercâmbios em "The Right Mistake" e "Fear of Falling" (este último com toques majestrais do órgão de Steve Winwood) são um volume sublime, o som de dois homens com raízes comuns que continuam a avançar em estilo e influência.

8 de 10


Leonardo Pereira

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