segunda-feira, 18 de abril de 2011

50 Maiores Canções da Década





















1. Gnars Barkley: "Crazy" (Downtown/Atlantic, 2006)
2. White Stripes: "Seven Nation Army" (V2, 2003)
3. Jay Z: "99 Problems" (Roc-A-fella/Def Jam, 2003)
4. Beyoncé feat. Jay Z: "Crazy in Love" (Columbia, 2003)
5. Outkast: "Hey Ya!" (LaFace, 2003)
6. Amy Whinehouse: "Rehab" (Island, 2006)
7. U2: "Beautiful Day" (Island, 2000)
8. Eminem feat. Dido: "Stan" (Aftermath/Interscope, 2000)
9. MGMT: "Time to Pretend" (Columbia, 2007)
10. Eminem: "Lose Yourself" (Aftermath/Interscope, 2002)
11. 50 Cent: "In Da Club" (Aftermath/Interscope, 2003)
12. The Strokes: "Last Nite" (RCA, 2001)
13. Johnny Cash: "Hurt" (American, 2003)
14. Bob Dylan: "Mississipi" (Columbia, 2001)
15. Kanye West: "Jesus Walks" (Roc-A-Fella/Def Jam, 2004)
16. Rihanna feat. Jay-Z: "Umbrella" (Def Jam/Interscope, 2007)
17. Radiohead: "Everything in Its Right Place" (Capitol, 2000)
18. Coldplay: "Clocks" (Capitol, 2002)
19. The Postal Service: "Such Great Heights" (Sub Pop, 2003)
20. Randy Newman: "A Few Words in Defense of Our Country" (Nonesuch, 2008)
21. Kanye West: "Gold Digger" (Roc-A-Fella/Def Jam, 2005)
22. The Flaming Lips: "Do You Realize?" (Warner Bros., 2002)
23. Franz Ferdinand: "Take Me Out" (Domino, 2004)
24. Daft Punk: "One More Time" (Virgin, 2001)
25. Coldplay: "Yellow" (Capitol, 2001)
26. Bruce Springsteen: "The Rising" (Columbia, 2002)
27. U2: "Moment of Surrender" (Interscope, 2009)
28. LCD Soundsystem: "Losing My Edge" (DFA, 2005)
29. Arcade Fire: "Wake Up" (Merge, 2004)
30. LCD Soundsystem: "All My Friends" (DFA/Capitol, 2007)
31. The Roots: "The Speed (2.0)" (MCA/Universal, 2002)
32. Britney Spears: "Toxic" (Jive, 2004)
33. MGMT: "Kids" (Columbia, 2007)
34. Green Day: "American Idiot" (Reprise, 2004)
35. Beyoncé: "Single Ladies (Put a Ring on It)" (Columbia, 2008)
36. Coldplay: "The Scientist" (Capitol, 2002)
37. Radiohead: "Idioteque" (Capitol, 2000)
38. White Stripes: "Fell in Love With a Girl" (V2, 2001)
39. The Strokes: "Hard to Explain" (RCA, 2001)
40. Madonna: "Hung Up" (Warner Bros., 2005)
41. Arctic Monkeys: "I Bet You Look Good on the Dance Floor" (Domino, 2006)
42. Coldplay: "Viva la Vida" (Parlophone/Capitol, 2008)
43. LCD Soundsystem: "Daft Punk Is Playing at My House" (DFA, 2005)
44. Arcade Fire: "Rebellion (Lies)" (Merge, 2004)
45. Bruce Springsteen: "My City of Ruins" (Columbia, 2002)
46. Jay-Z: "Izzo (H.O.V.A.)" (Roc-A-Fella/Def Jam, 2001)
47. U2: "Vertigo" (Interscope, 2004)
48. Radiohead: "Pyramid Song" (Parlophone, 2001)
49. Lady Gaga: "Poker Face" (Interscope, 2008)
50. Amy Winehouse: "Back to Black" (Island, 2006)

sexta-feira, 15 de abril de 2011

U2




Podemos chamar de espetáculo e isto foi confirmado quando os primeiros acordes de "Even Better than the Real Thing" incendiou o público de 90 mil pessoas que lotava o estádio do Morumbi. Era o U2 em ação!

Incrivelmente o U2 estava fazendo um espetáculo superior que o show anterior da banda no Brasil, na turnê Vertigo em 2006.

A beleza e tecnologia do oalco só poderia ser comparada a própria banda, mesmo após três décadas na estrada, Bono e sua turma só melhora suas apresentações, agora com uso da tecnoligia.

Fazendo o Morumbi tremer, o U2 na sua apresenteção, estava misturando hits de seu novo albúm, No Line on the Horizon, como "Get on Your Boots" e "Magnificent", e hits do passado como "I Will Follow" e "One". Mas o público estava esperando clássicos como "Sunday Bloody Sunday" e "Pride (In the Name of Love)" que ia fazer tudo tremer. E ainda em todas canções do U2 o público fazia um coral apaixonado de 90 mil pessoas.

Tudo saiu perfeitamente equilibrado na medida certa para todos este trabalho de iluminação com trabalhos de produções poderosas. Assim o U2 mostrava sua força no palco.





O momento inusitado supreendendo a todos foi a presença de Seu Jorge em cover da música ''The Model'', do grupo alemão Kraftwerk, muito bem recebido pela animada plateia, que a essa altura já estava pra lá de integrada a tudo o que via e ouvia, na que foi a última apresentação do U2 na América Latina, com a atual turnê 360º. Houve dois "bis", e após pouco mais de duas horas, Bono e companhia saíram de cena, com a missão cumprida. E não é nenhum exagero dizer que esse foi mesmo "O maior espetáculo da Terra".

Setlist:
Even Better than the Real Thing
I Will Follow
Get on Your Boots
Magnificent
Mysterious Ways
Elevation
Until the End of the World
I Still Haven't Found What I'm Looking For
Pride (In the Name of Love)
The Model (com Seu Jorge)
Beautiful Day
Miss Sarajevo
Zooropa
City of Blinding Lights
Vertigo
I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight
Sunday Bloody Sunday
Scarlet
Walk On

Primeiro Bis
One
All I Want Is You
Where the Streets Have No Name

Segundo Bis
Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me
With or Without You
Moment of Surrender



50 Melhores Álbuns da Década





















1. Radiohead: Kid A (Capitol, 2000)
2. The Strokes: Is This It (RCA, 2001)
3. Jay-Z: The Blueprint (Roc-A-Fella/Def Jam, 2001)
4. White Stripes: Elephant (V2, 2003)
5. Arcade Fire: Funeral (Merge, 2004)
6. Eminem: The Marshall Mathers LP (Aftermath/Interscope, 2000)
7. Bob Dylan: Modern Times (Columbia, 2006)
8. LCD Soundsystem: Sound of Silver (DFA/Capitol, 2007)
9. Bob Dylan: Love and Theft (Columbia, 2001)
10. U2: All That You Can't Leave Behind (Island, 2000)
11. Bruce Springsteen: The Rising (Columbia, 2002)
12. Jay-Z: The Black Album (Roc-A-fella/Def Jam, 2003)
13. White Stripes: White Blood Cells (V2, 2001)
14. Coldplay: A Rush of Blood to the Head (Capitol, 2002)
15. Amy Winehouse: Back to Black (Island, 2006)
16. Green Day: American Idiot (Reprise, 2004)
17. Beck: Sea Change (Geffen, 2002)
18. Green Day: 21st Century Breakdown (Reprise, 2009)
19. Radiohead: Amnesiac (Parlophone, 2001)
20. Bruce Springsteen: Magic (Columbia, 2007)
21. Kanye West: The College Dropout (Roc-A-Fella/Def Jam, 2004)
22. MGMT: Oracular Spectacular (Columbia, 2007)
23. Cat Power: The Greatest (Matador, 2006)
24. The Flaming Lips: Yoshimi Battles the Pink Robots (Warner Bros., 2002)
25. Radiohead: In Rainbows (Sem selo, 2007)
26. Daft Punk: Discovery (Virgin, 2001)
27. U2: No Line on the Horizon (Interscope, 2009)
28. Ryan Adams: Heartbreaker (Bloodshot, 2000)
29. Kings of Leon: Aha Shake Heartbreak (RCA, 2005)
30. Kanye West: Late Registration (Roc-A-Fella/Def Jam, 2005)
31. Arctic Monkeys: Whatever Perople Say I Am, That's What I'm Not (Domino, 2006)
32. The Killers: Hot Fuss (Island, 2004)
33. System of a Down: Toxicity (American, 2001)
34. Kanye West: Graduation (Roc-A-Fella/Def Jam, 2007)
35. M.I.A.: Arular (XL/Interscope, 2005)
36. Kings of Leon: Only By the Night (RCA, 2008)
37. U2: How to Dismantle an Atomic Bomb (Interscope, 2004)
38. Franz Ferdinand: Franz Ferdinand (Domino, 2004)
39. Coldplay: Parachutes (Capitol, 2000)
40. Red Hot Chili Peppers: Stadium Arcadium (Warner Bros., 2006)
41. Arcade Fire: Neon Bible (Merge, 2007)
42. Gnars Barkley: St. Elsewhere (Downtown/Atlantic, 2006)
43. Queens of the Stone Age: Rated R (Interscope, 2000)
44. Ryan Adams: Gold (Lost Highway, 2001)
45. Brian Wilson: Smile (Nonesuch, 2004)
46. Radiohead: Hail to the Thief (Parlophone, 2003)
47. Wilco: Yankee Hotel Foxtrot (Nonesuch, 2001)
48. Johnny Cash: Unearthed (Universal, 2003)
49. TV on the Radio: Dear Science (Interscope, 2008)
50. Alicia Keys: Songs in a Minor (J, 2001)

sábado, 9 de abril de 2011

Avenged Sevenfold




Uma palavra definiria o show: Incrível! A critica "especializada" pode dizer o que quiser, que a banda não é inovadora, é muito emocore, não é metal de verdade. A banda pode ter defeitos e os tem, mais é inegável, você pode o que quiser de Avenged Sevenfold mas não pode negar que este show foi revolucionário! "Este é o Avanged Sevenfold enlouquecendo Porto Alegre!"

O que, após a saída do Mike Portnoy vem com a turnê Nightmare, o primeiro albúm da banda depois da infeliz morte de ''The Rev''. Publico sempre apático de Porto Alegre, enlouquecida, agitada, animada e apaixonada, paixão esta demonstrada com fervor, aquecendo o show e demonstrando o lindo entrosamento do publico com a banda. É notável e impressionante que a banda tem os fãs nas mãos. Poucas bandas contemporâneas têm a capacidade que a A7X tem ao vivo, é um espetáculo bem cuidado, todos os mínimos detalhes, iluminação, som e é claro, os músicos com solos arrebentadores de Snyster Gates e Gritos graves e poderosos de M.Shadows

Um fenômeno interessante pode ser visto, é comum vermos em shows dos ídolos de longa data (como recém acontecido Ozzy Osbourne, Iron Maiden) os filhos adolescentes acompanhando os pais, neste ocorreu o inverso, claro, que muitos são muito novos pra ir desacompanhados, mas inúmeros pais foram assistir, cantavam junto com os filhos, famílias completas, os garotos não paravam de cantar se quer uma canção da banda. Não houve um momento sequer de desanimo, um show como deve ser: roda fechando, mãozinhas pra lá e pra cá, a hora dos isqueiros (substituídos agora pelos celulares e smartphones), e uma coisa que, meus caros, raramente acontece por aqui, a mulherada ensandecida tirando a blusa, não se via uma ou duas meninas de sutiã, foram mais de dez, sem falar das que ainda ousaram mais, foi incrivel o que aconteceu em Porto Alegre, nem na apresentação dos Guns n' Roses teve este poder, onde seria esperado.

O publico foi de fato, um show a parte, o vocalista M. Shadows estava visivelmente emocionado em vários momentos do show, o que se prova, com o fato de terem tocado "A Little Piece of Heaven" que não constava no set, e até então não havia sido toca na turnê pelo Brasil, a galera pediu ouviu como resposta "Só para vocês", multidão enlouquece, canta, chora! Foram dez musicas, voltaram para "A Little Piece of Heaven" e mais duas musicas do bis, e o publico ainda eufórico, ficariam lá por horas, se possível. Foi inesquecível para todos! Este é o Avanged Sevenfold!

Foi muito legal que ninguém ali presente estava com medo de parecer ridículo, "as pessoas queriam se divertir, e foi isso que fizeram! Foi o primeiro show da vida de tantos, e ter um show inesquecível como primeiro é sensacional, uma coisa memorável e que faz manter a chama acesa! Muitos dizem que não existe mais publico, que o metal morreu! Mas na verdade o Avenged Sevenfold está em uma fase divina, foi incrivel! Nada está perdido, é só o inicio este, o heavy-metal, para felicidade de todos ainda existe bandas como o A7X para abrir sorriso de todos e deixar fãs com esperanças se o assunto é metal!

Setlist:
Nightmare
Critical Acclaim
Welcome to the Family
Beast and the Harlot
Buried Alive
So Far Away
Afterlife
God Hate Us
Bat Country
Unholy Confessions (com riff de Crossroads no moshpit)

Encore:
A Little Piece of Heaven
Fiction
Save Me

sexta-feira, 8 de abril de 2011

The Weeknd: 'House of Balloons'





















"Trust me girl/You'll wanna be high for this" ("Confie em mim garota/Você vai querer ir até o fim comigo?"), ronrona um lado sedutor perto do começo desta estréia de mix-tape misteriosa. É um conselho razoável. Lançado como um próprio álbum conceitual que desencadeou um incêndio florestal na internet - com pistas no Twitter de Drake e Weeknd serem o co-conspirador entre si - que traça uma jornada que entra na conversa corrente de R&B e indie-rock revolucionário: James Blake, Frank Oceano, jj, Salem e Beach House. Este último ainda parece ficar à amostra duas vezes: "Gila" e "Loft Mysuc", como faz "Master of None" em "The Party & the After Party". (Lado-B, você tem muito a responder.) O resto das faixas são igualmente assustadoras: o ritmo de dor em "What You Need" é construído em torno do som surpreendentemente triste do que pode ser um canudo de sucção até a última gota de um milk shake - ou algo mais potente.

O vocalista de Toronto, Abel Tesfaye, que parece ser todo o grupo, tem um teor elevado marcante: nos pontos em "House of Balloons/Glass Table Girls", ele soa como Michael Jackson gritando em um porteiro. Tudo isso pode ser preocupante na forma mais bruta, mesmo quando verifica o fundamento "Bring the drugs, baby/I can bring my pain" ("Traga as drogas, baby/Eu posso trazer a minha dor"), sobre assassinato em "Wicked Games". Os ganchos e falsetes sérios sugerem a possibilidade de visitas vocais que Weeknd faz para limpar um pouco as coisas, tanto liricamente quanto musicalmente. Mas vamos esperar que isso não aconteça tão cedo.

7 de 10


Leonardo Pereira

Robbie Robertson: 'How to Become Clairvoyant'





















"Some things got tradition/Some shine like new" ("Algumas coisas tem tradição/Outras coisas brilham como uma nova", Robbie Robertson canta na sua, mas estranhamente afetando um rosnado limitado na primeira música do disco, "Straight Down the Line". É uma descrição apropriada da confusão de distinção na sua obra - antigo e imediato, do Vietnã com ressonância civil e suas parábolas para a guerra, assombrada em canções de amor que sustentam este álbum. How to Become Clairvoyant é o primeiro material de Robertson em mais de uma década e um retorno à um cinema fonética ambicioso de grande exploração textual dos discos Robbie Robertson (1987) e Storyville (1991).

O euro-dance de "He Don't Live Here No More" vem cercada de mergulhos vocais; em "Axman", uma chamada de guitarras é que são destaque, e Robertson dá tempo para fazer um solo-metal ao extremo ao estilo Tom Morello. Mas Robertson também faz o caminho de volta, pela primeira vez em um disco solo, em sua experiência no rock & roll desde os velhos tempos da The Band. "When the Night Was Young" combina o idealismo dos anos 60 com memórias de estradas vicinais, quando o seu antigo grupo ainda era o Hawks. É justo que Eric Clapton, uma vez que já havia tocado na banda, canta e toca na metade desse material. O disco traz os intercâmbios em "The Right Mistake" e "Fear of Falling" (este último com toques majestrais do órgão de Steve Winwood) são um volume sublime, o som de dois homens com raízes comuns que continuam a avançar em estilo e influência.

8 de 10


Leonardo Pereira

Foo Fighters: 'Wasting Light'





















Dezessete anos depois da morte do Nirvana e do guitarrista Kurt Cobain, Dave Grohl continua a assombrar o punk-grunge que ele faz como vocalista-guitarrista do Foo Fighters. "Memories keep haunting me/Help me chase them all away" ("As memórias continuam me assombrando/Ajude-me a ir embora"), alega Grohl em Wasting Light, em meio à chuva de guitarra de "Arlandria", soando como um cara que sabe que nunca será o suficiente e que tudo nunca será perfeito.

Mas este álbum é um caso especial por dois motivos. O primeiro: Com onze grandes faixas, Wasting Light é o melhor álbum do Foo Fighters desde os dois primeiros álbuns, o de estréia que se chama Foo Fighters (lançado em 1995) e a explosão da banda, The Colour and the Shape (de 1997). Grohl, o baixista Nate Mendel, o baterista Taylor Hawkins e os guitarristas Chris Shiflet e Pat Smear fazem acontecer, a forma do punk-rock, em gravações que fazem dessas grandes faixas, músicas de garagem. "Burning Bridge", que abre o disco com guitarras vibrativas e com bastante avalanches baterísticas de Hawkins e com grandes acabamentos vocais de Grohl. "Rope" tem uma onda picante que evoca o Led Zeppelin dos anos 70, e mais tarde, ele apela para um ótimo desfecho: um brilho de rock alternativo irregular com harmonias rudes.

Wasting Light é também um confronto vencido: Grohl retorna explicitamente a dolorosas lembranças do passado, tanto para a inspiração como no encerramento. O álbum reúne Grohl com o produtor Butch Vig, que trabalhou no monstro do Nirvana de 1991, Nevermind, e traz a mesma abordagem diferenciada ao lançamento. E o baixista do Nirvana Krist Novoselic toca o seu querido baixo em "I Should Have Known", uma canção que não menciona Cobain pelo nome, mas reverbera com sua ausência de consumo. "Didn't hear your warning/Damn my heart gone deaf" ("Não quiz ouvir o seu aviso/Porra meu coração está mudo"), Grohl canta com a escuridão inicial - uma guitarra solitária com quem compartilha o seu vocal toda a culpa: "No, I cannot forgive you yet/To leave my heart in debt" ("Não, eu não posso perdoar você ainda/Para deixar o
meu coração em dívida"). Se você já pensou que o Foo Fighters já foi o Nirvana, prepare-se para se desculpar.

Há referências à morte - e a responsabilidade de deixar as melhores coisas de lado - em todo o álbum. Eles também vieram bastante animado, com uma respiração desafiadora. Em "Dear Rosemary", Grohl recebe um grande apoio vocal a partir de um ícone da famosa banda de hardcore Hüsker Dü, Bob Mould. E enquanto Wasting Light poderia ter terminado, para aperfeiçoar o efeito bruto, na faixa 10 ("I Should Have Known"), o Foo Fighters saíram como um chute na bunda: "Walk", um truque alvoroço de estilo barato sobre a tomada de uma etapa em um momento, enquanto você pode. "I think I found my place" ("Eu acho que encontrei o meu lugar"), grita Grohl - como alguém sem planos para dividir algo.

8 de 10

Leonardo Pereira