sexta-feira, 29 de julho de 2011

10 Maiores Álbuns da Década de 2000



Por Leonardo Pereira


1. 'Kid A'
RADIOHEAD





















Quando o Radiohead conseguiu a atenção devida e definitiva do grupo com o inovador OK Computer, a banda teve o tempo certo e longo para poder planejar o seu sucessor. A sonoridade de Kid A é bastante alienante, provando que é o rock dos anos 2000, o rock da tecnologia, assim como o rock de cada época. Kid A é o álbum da década porque inovou em estilo e experimentação. Dos sinos silenciosos de "Everything in Its Right Place", passando pela patriota "The National Anthem", "Optimistic" e "Idioteque", indo até a última faixa, "Motion Picture Soundtrack", o Radiohead definiu o outro lado do rock instrumental alternativo com a sonoridade tecnológica de sua criatividade. Da mesma forma que Ziggy Stardust, Purple RainNevermind definiram as suas décadas, as suas épocas, Kid A define como o "novo rock", o "rock tecnológico", o rock que é bem a cara dos anos 2000: Uma década de tecnologia, de músicas mais eletrônicas, mas o Radiohead sempre deixou claro aqui, que usa sons esquisitos e eletrônicos, mas nunca se esquecendo que a banda toca rock & roll. Basicamente falando, a década se passou e pouca coisa aconteceu, pois o Radiohead é a banda dos anos 2000, porque definiu como ninguém. O Radiohead é a atual imagem de uma grande banda de rock de rock & roll desse tempo, de todos os tempos.


2. 'Is This It'
THE STROKES




















No início desta década, a idéia universal do rock havia sido esquecido pelas pessoas. Mas um quarteto americano de rock apareceu dos bares para se tornarem estrelas do estilo que está marcado para ser a nova etapa do rock & roll. Os Strokes vieram como um alívio para quem curte o rock. Is This It é um disco memorável: Se trata de um grande álbum de rock & roll, com as origens do Velvet Underground e New York Dolls, principalmente com os falsetes vocais de Julian Casablancas. Não é atoa que canções como "Last Nite" (que se transformou na canção mais conhecida do grupo), a faixa-título, "Hard to Explain", "The Modern Age" e a carismática "Someday" se tornaram grandes obras. Era óbvio que Casablancas não queria nem saber e continuou com sua banda no rock de garagem que voltou a resgatar – um pouco – o rock estava esquecido entre o público.



3. 'All That You Can't Leave Behind'
U2





















Com All That You Can't Leave Behind, o U2 se consolidou como uma das maiores bandas de rock & roll de todos os tempos. E para se vangloriar. O fato é que, nos anos 1990, o conflito altamente pessoal de Achtung Baby (1991) já havia se passado, e com Zooropa (1993) e Pop (1997), a banda começou a ter problemas: As primeiras richas dos dois principais membros do U2, Bono e The Edge. Ao lado de The Joshua Tree e Achtung Baby, esta é a terceira maior obra-prima do quarteto irlandes. O hino vitorioso "Beautiful Day" também se encontra por aqui. O resultado é de uma canção que ultrapassou os limites das paradas na época. Temos a cativante "Stuck in a Moment You Cant Get Out Of" e a ousada "Elevation". Eternamente, All That You Can't Leave Behind definiu o U2 como um grande ícone.



4. 'Elephant'
THE WHITE STRIPES

O White Stripes era uma banda de rock de garagem com grandes influências ao blues, ao folk e ao hard-rock de antigamente. O talentoso guitarrista Jack e a baterista Meg White – que ambos são irmãos de sangue – elaboraram uma grande obra do blues. É de se impressionar, porque geralmente, o blues havia sido esquecido pelo público, e eu sinceramente não me lembro de ter ouvido um disco com as mesmas características de Elephant. É um clássico com uma canção que se tornou clássica, "Seven Nation Army": A canção que ficou definida pelo riff de Jack junto com as baterias pesadas e duplicadas de Meg White. Exageradamente falando, esta dupla de rock & roll consegue dar conta do recado, e nos faz sorrir sinceramente e pensar que o rock & roll não está perdido.



5. 'The Rising'
BRUCE SPRINGSTEEN


Bruce Springsteen volta com todas as forças nesse grande grito de liberdade e compaixão pós-11 de setembro. Era muito óbvio que Springsteen estava praticamente esquecido, pois The Rising foi concebido por motivo de um fã que havia lhe pedido desesperadamente quando o ataque às Torres Gêmeas tinha acontecido, "Nós precisamos de você". O resultado desse grande álbum é em 15 canções de profunda fé, compaixão e amor ao próximo. Em "Lonesome Day", Springsteen conta o sentimento da pessoa perder sua amada, "Into the Fire" conta a emergência ao acontecimento terrível, o sangue, o fogo, o corpo de bombeiros. Mas também, temos uma canção cativante de profunda admiração em The Rising que se chama "Waitin' on a Sunny Day", que fala em recomeçar suas vidas e ter fé nas coisas boas.



6. 'Sea Change'
BECK




















Sea Change, de Beck é o seu Blood on the Tracks: Uma reflexão aguda e pessoal no final com magnificência desolada (melodias lamentando, pequenos riffs de guitarra e muitos ecos) e cantada por Beck, eternamente como um garoto mortalmente ferido. O produtor Nigel Gidrich, repetiu o ar fresco do modernismo angustiante de Kid A, do Radiohead, utilizando sons eletrônicos para aumentar o suspense em canções como "The Golden Age" e "Guess I'm Doing Fine". Por sua vez, Beck – com um despojado hip-hop desorganizado – finalmente cantou como Bob Dylan de sua geração, com honestidade.



7. 'A Rush of Blood to the Head'
COLDPLAY





















No início dos anos 2000, alguns garotos tocavam como o Radiohead para ganhar alguns centavos. Mas foi em A Rush of Blood to the Head – seu segundo álbum – que o Coldplay mostrou que eles eram talentosos e conquistar o mundo. Músicas como "Green Eyes" e "The Scientist" trouxeram de volta as melodias reconfortantes de "Yellow", mas revelou uma banda inquieta: A sua sonoridade ao velho estilo Smiths e U2. E mais coisas obscuras como a meditação em "Amsterdam" e a canção com a cara de OK Computer, "God Put a Smile Upon Your Face", que mostrou que o grupo tinha mais de hinos de estádio em sua mente.



8. 'Funeral'
ARCADE FIRE



















Perda, amor e esperança: O Arcade Fire toca com estes temas, uma vez que definiu o rock independente desta década. Com o seu som construído sobre os laços familiares (o líder de Win Butler, sua mulher, Régime Chassagne e seu irmão Will) e uma musicalidade rica e folk, a banda fez um rock sinfônico que realmente bombou nas paradas, com acordeões transformados em elementos centrais, em vez de serem meramente acessórios, em uma seção rítmica. Canções como "Wake Up", "Neighborhood #1 (Tunnels)" e "Rebellion (Lies)" foram simultaneamente pessoais, e transformaram a música pop. Em tal feito, Funeral soa como uma ópera-rock. A ópera-rock desta década.



9. 'American Idiot'
GREEN DAY




















O Green Day provou que poderia tomar fazer de seu estilo punk e de escola um tipo de álbum conceitual gigantesco que ninguém parecia ter coragem de tentar. Eles fizeram um dos álbuns mais duradouros da época, vociferando contra a complacência política. Das guitarras pesadas e do grito de liberdade de Billie Joe Armstrong na faixa-título, no épico de nove minutos, "Jesus of Suburbia", para o punk de "Extraordinary Girl/Letterbomb", eles rezaram em desacordo político. Basicamente falando, American Idiot é uma jóia desta década.




10. 'This Is Happening'
LCD SOUNDSYSTEM





















James Murphy se despede do LCD Soundsystem e de seus fãs com o seu terceiro e último álbum de estúdio. Mas parece que nada estava errado, porque a sonoridade de This Is Happening estava em sua melhor forma, em seu melhor momento. Murphy mistura a sua sonoridade com um pouco de música eletrônica, e acabou transformando canções como "Drunk Girls" e "All I Want" em mais de um de seus grandes hinos de sucesso. Basicamente falando, This Is Happening se despediu muito bem de seu público, nos deixando com sentimento de saudade. 

sábado, 23 de julho de 2011

Conheça Bring Me The Horizon




Bring Me The Horizon faz suas estreia no Brasil com dois shows em Outubro. Dia 15 de Outubro, a banda se apresenta no Carioca Club em São Pulo/SP e no dia seguinte, 16, no Master Hall em Curitiba/PR. Os ingressos para o show do São Paulo estarão à venda a partir do dia 19 de Julho.



Conheça A Banda:

Conhecida também com BMTH,o Bring Me The Horizon foi formado em 2004 na Inglaterra em Sheffield,seu estilo é proximo do Deathcore,Metalcore e Post-Hardcore.
em 2008 segunda a Revista Kerrang! foi considerada a banda britânica do ano.
o bmth é formado:
  • Oliver Skyes - Vocal
  • Lee Malia - Guitarra
  • Matt Kean - Baixo
  • Matt Nicholls - Bateria
  • Jona Weinhofen - Guitarra

Discografia:
  • Count Your Blessings (2006)
  • Suicide Season (2008)
  • There's A Hell, Believe Me I've Seen It (2011)

Morre Amy Winehouse


Sim,é isto mesmo a cantora de jazz ,Soul e R&B Amy Winehouse foi encontrada morta em sua casa, em Londres egundo a polícia de Londres. A cantora tinha 27 anos e um histórico de envolvimento com álcool e uso de drogas.

A cantora se apresentou em turnê pelo Brasil em janeiro deste ano, com shows em Florianópolis, Rio de Janeiro, Recife e São Paulo.

No mês passado, a cantora britânica abandonou uma turnê pela Europa após ter sido vaiada durante show na Sérvia por aparentemente estar bêbada demais durante a performance.

Durante 90 minutos, Amy balbuciou partes de suas canções e deixou o palco várias vezes, enquanto a banda continuava o show.

A cantora vinha enfrentando uma longa batalha contra as drogas e o álcool que vinham ofuscando sua carreira nos últimos anos. Um dos seus principais hits, "Rehab", falava sobre suas constantes idas às clínicas de reabilitação.







quarta-feira, 20 de julho de 2011

Atenção, despertem!

Eu sei que o HeavyHeads é um blog dedicado à música, mas desta vez, com o que anda na economia mundial, eu devo alertá-los, mas para isso, eu quero que vocês prestem atenção. Curiosamente, os Estados Unidos da América estão chegando à uma grande crise mundial. Os americanos estão deixando de honrar as suas dívidas, mas aí qualquer pessoa fala que "é por causa que a América se encontra endividada". Eu não consigo acreditar nisso tudo que a mídia está nos revelando. Isto tudo é mentira. O banqueiro e senhor do mundo, David Rockefeller, disse que a economia "só precisava obter uma grave crise mundial, e a partir deste ponto, a população iria aceitar que fosse estabelecido uma Nova Ordem Mundial". Bem, ele acertou em cheio, e não falta muito tempo, não!

Eu sei muito bem o grande plano mor destas marionetes que se dizem presidentes, senadores, radialistas e jornalistas. O mundo todo está vendo o que está acontecendo na Grécia, uma terrível guerra civil, e isso é apenas o começo. Estão falando também – porém, nada confirmado – mas as tropas estão indo para o continente africano, o que muito provavelmente, poderá se desencadear em uma possível Terceira Guerra Mundial. Muitos já estão dizendo que este grande plano obscuro poderia acontecer entre outubro e novembro deste ano. Também eu fiquei sabendo que, além dos Estados Unidos, a Itália também esteja entrando em uma possível decaída em sua própria economia.

Acontece que nós pensamos que vivemos em um mundo livre, onde vamos onde quiser. Mas não é. Há quantos, anos, décadas e milênios nos acostumamos em pensar assim, enquanto eles é que mandam nos programas que mais adoramos, nas músicas que mais amamos e não deparamos que isso tudo, as empresas, os seus empregos, enfim, tudo que nós imaginamos que tenha nesse enorme globo, seja deles.

É claro, pois logo, logo, o Microchip Mondex, que segundo eles, "servem para seguimentos financeiros e para identificação pessoal também", já está sendo lançado no Brasil, e é de se preocupar. Quem é que vai querer colocar um microchip na mão direita? Só para ser controlado? As pessoas que já colocaram, elas estão ingênuas, para não chamar de ignorantes, porque elas já estão sendo controladas. É desta forma que, num futuro próximo, seremos controlados. E quem não aceitar ser "chipado", acaba sendo morto. Ou seja, você mesmo acaba sendo o vilão da história, sendo que você não é.

E quanto a redução populacional, isso não é apenas um pesadelo, isso é real. O continente africano está sofrendo por causa disso. Eles são negros, e os senhores do mundo detestam negros, eles tem nojo da raça afro. Eles tem tanto nojo, que só a África está sofrendo com desnutrição e inúmeras guerras. Mas quando pessoas como eu revelamos coisas desses tipos, ninguém consegue acreditar, e nos chamam de "loucos". Vocês preferem continuar acreditando que vivem em um mundo na qual não existem. Mas para vocês, o plano é tão psicopata que parece ser um roteiro de um filme. Mas isso é um filme. É um verdadeiro filme, cujo os vilões somos nós.

Atenção, despertem, algo muito ruim pode acontecer. Eles já estão implantando coisas terríveis contra a humanidade. Desliguem a TV para ver coisas do tipo Big Brother, porque é isso que vai nos escravizar. Se entreguem a Deus e esqueçam os símbolos que você acha que é cristão, porque não são! O símbolo do peixe não é cristão! Cuidado!

LP

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Queen: 'A Night at the Opera'





















Talvez, não se compare o ecletismo de estilos e os flertes de instrumentos de diversas culturas que tem o álbum A Night at the Opera, que segudo o guitarrista Brian May, é o Sgt. Pepper da banda. Primeiramente, com o sucesso comercial de Sheer Heart Attack, seu primeiro grande álbum gravado e com "Killer Queen" tendo ganho sucesso mundial, a banda ainda não tinha um tostão, e os seus empresários e donos da Trident com carros novos a cada dia e com roupas cada vez mais caras, mas o vocalista Freddie Mercury desconfiou e tratou de fazer um jeito com que o Queen se livrasse desses mercenários.

Primeiramente, depois de terem conseguido se livrar da Trident, a EMI contratou a banda, que teve todo o tempo do mundo para gravar o que até hoje, por todos os fãs e críticos musicais que sempre reverenciaram esse disco, é a obra-prima e o disco mais importante da carreira do Queen. Mesmo depois de terem se livrado dessa, Freddie Mercury ainda estava com sede de vingança. Bem, a vingança foi bem feita pois até os outros membros ficaram nauseados de tanto ouvir. Talvez foi a única vez em que, em uma canção da banda, Mercury tenha se tornado tão obcessivo e maldoso ao mesmo tempo. E você pode reparar nas letras.

"Death on Two Legs" é tão hard-rock, tão pesada, tão malvada e tão arrogante. A letra é a mais cruel que Mercury escreveu durante sua carreira de compositor e líder da banda. A raiva flerta um pouco com a ironia com os solos sínicos de May, quando é acompanhado pelo refrão cantado por Mercury: "Death on two legs/You're tearing me apart/Death on two legs/You've never had a heart of your own" ("Morte sobre duas pernas/Você está acabando comigo/Morte sobre duas pernas/Nunca teve um coração"). A canção confronta com o clima ostil que o grupo tinha com os seus empresários mercenários. Todo o mundo sabe que Mercury escreveu "Death on Two Legs" para eles, mas para o Queen não se complicar em possíveis processos.

Temos de tudo um pouco, e com muita produção cara, as faixas foram bem gravadas, um dos exemplos é "I'm in Love With My Car", de Roger Taylor. Afinal de contas, A Night at the Opera é o álbum de rock mais caro já concebido em toda a história musical. É uma canção de hard-rock com os vocais de Taylor confrontando com a sua bateria. Quanto ao estilo do álbum, A Night at the Opera tem as mesmas características que seu antecessor, Sheer Heart Attack, onde reunem inúmeras camadas vocais de puras harmonias líricas, na qual o exemplo perfeito em Sheer Heart Attack é uma música que se chama "Bring Back That Leroy Brown", que traz os vocais em camadas exageradas demais e fez com que poluísse a música da banda. É claro que o seu antecessor é algo mais pesado, mais glam, e A Night at the Opera é mais sofisticado. E quanto à abstração lírica, nesse álbum, não temos algo que seja considerado poluído dentro do álbum.

De repente, de dentro de sua inspiração e seu inconsciente, o baixista John Deacon decidiu discutir com a banda para que sua canção fosse o primeiro single do álbum. "You're My Best Friend" é uma balada pop simples que simplesmente conquistou todos os públicos, principalmente os americanos. Realmente foi um sucesso. Com o seu piano tocado pelo mesmo, e com os vocais de Freddie soando perfeitamente, a música se tornou uma das primeiras a se fixar no ouvinte, para aqueles que amam e para aqueles que não gostam, mas sabem de quem é a música. Foi como o produtor do disco, Roy Thomas Baker, disse: "A qualidade de sons diversificados que tem o Queen sempre foi ouvido e fez com que qualquer um, até os que não gostam do grupo os identifique ao ouvi-los."

E Roy Thomas Baker tem razão. Tudo é definido em "camadas". Em A Night at the Opera inteira, não sabemos ao certo de quantas camadas vocais e instrumentais foram gravadas. Em camadas, disso nós temos certeza que isso me soa com ópera de boa qualidade. As vozes dos quatro inteiras definindo o backing vocals da banda são de uma harmonia grande e bonita.

Do lado folk, acústico, nós temos "'39", que é uma canção folclórica de Brian May. O heavy-metal aparece em "Sweet Lady", a balada romântica de Freddie, "Love of My Life", que foi desejada para o amor de toda a sua vida, Mary Austin e o rock-progressivo está na profética "The Prophet's Song" (baseada em um sonho que May teve na época, e também, de longe, a música mais longa que a banda gravou).

Muito foi dito sobre "Bohemian Rhapsody". O segundo single do álbum, contendo "I'm in Love With My Car" no lado B, "Rhapsody" definiu a cultura pop. Foi uma confusão quando os três integrantes viam Freddie dizer, "E esta é a parte da ópera!". "Realmente, nós estávamos bastante confusos, e não sabíamos onde Freddie queria chegar com esta obra de arte." Duas semanas foram o tempo certo para gravarem, e mais de 180 camadas gravadas (contendo o lado da ópera e do resto da música), Freddie definiu a música pop com uma balada pop que ao mesmo tempo, tinha uma letra triste e de uma melâncolia, que muitas vezes, o próprio vocalista afirmava ser sobre ele, um verdadeiro "Boemio".

De todas as aquisições e qualidades, A Night at the Opera deu o sucesso para o Queen seguir seu sonho de continuar suas grandiosas carreiras, e "Bohemian Rhapsody" definiu a banda inteira, até os dias de hoje. Pode até ter definido a banda, mas foi essencial para o reconhecimento grandioso e único.

10 de 10


Leonardo Pereira

Michael Jackson: 'Thriller'





















O álbum mais vendido do milênio foi claramente um trabalho inesquecível, mas difícil de se realizar – mas não poderíamos saber como é que cada hit faria tanto sucesso de uma hora para outra, inclusive "PYT". Se você ver uma coisa, você pode tocá-lo em uma discoteca estilos anos 80 que ainda existe por toda a Porto Alegre que mesmo assim, faria tanto sucesso. A inesgotável "Beat It", com a força da guitarra de Eddie Van Halen, deixando o vício musical entrando cada vez mais a tona. "The Girl Is Mine" é um amor interracial no rádio e provou ser mais bonita que "Michelle", dos Beatles. "Wanna Be Startin' Somethin'" começa com batidas musicais soando de forma rapida, lotando as pistas de danças. "Billie Jean" é a sua mais clara afirmação sobre sua sexualidade e seu estrelato, e "Thriller" é a rara canção que ficou famosa pelo seu vídeo-clipe, que o tornou uma metáfora para os seus fãs privilegiados.

10 de 10


Leonardo Pereira

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Beyonce: '4'





















O mundo pop sempre foi o mesmo com algumas cantoras como Lady Gaga, Rihanna, Britney Spears, mas com Beyonce é diferente. Trata-se de uma cantora de R&B e pop que consolidou-se na carreira de uma das maiores artistas dos anos 2000. Também esbanja toda a sua criatividade vocal e sensual. Se é para ser algo tão memorável, é óbvio que está muito cedo para falar no sentido de ser uma "obra-prima pop". É claro que, em canções como "I Care", "I Miss You" e o single "Best Thing I Never a Had", Beyonce vai de forma sensual e ofegante, como quem vê uma grande disputa para o trono de rainha do pop na atualidade.

7 de 10


Leonardo Pereira

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Arctic Monkeys: 'Suck It and See'





















Basicamente, o Arctic Monkeys sempre foi conhecido por ser uma banda que seguiu um rumo dentro do rock & roll de forma diferente. Talvez a forma diferente possa ser o rock de garagem, o pós-punk de muitas guitarras elétricas sendo confrontadas com a bateria e os vocais do vocalista e guitarrista Alex Turner. Nos estilos da banda, o Arctic Monkeys sempre foi algo mais sujo, mais rock & roll, mais rock de garagem, mais pós-punk, mais alternativo.

Quando a banda gravou e lançou o seu álbum de estréia, Whatever People Say I Am, That's What I'm Not, a banda havia esquentado e viciado a cabeça direto nas guitarras afiadas e contagiosas, com um rock alternativo bastante pegado em sua execução. O seu álbum de estréia fez com que a banda conquistasse o tão sonhado "sucesso", e começou a aparecer, recebendo atenção das pessoas.

Basicamente falando, o novo trabalho do Arctic Monkeys é bastante sonoro: temos melodias bastante executadas com uma idéia "universal", onde a idéia geral é conquistar os ouvidos. Em termos de sofisticação, Suck It and See tem inúmeras vantagens de sofisticação e a sua principal arma é o rock de garagem. O rock de garagem é completo dentro deste álbum e faz com que se torne rico em música, melodia e composição. Alex Turner toca e canta de forma sofisticada, enquanto que o resto da banda acompanha tão organizadamente que nos faz voltar aos tempos de The Cars, Talking Heads e Joy Division.

A idéia musical do Arctic Monkeys é bastante fortalecida e eu praticamente achei amplamente grandioso, pela forma na qual me surpreenderam - e estão surpreendendo a todos. Uma coisa que é praticamente real é que o indie-rock está crescendo, assim como as bandas contemporâneas The Libertines e Franz Ferdinand, e fez com que o Black Keys também entrassem para esta lista. Digamos que Arctic estivesse se achando. Porque, sinceramente, eu não acho que o indie-rock deve ser levado a sério pela banda.

8 de 10

Leonardo Pereira

terça-feira, 10 de maio de 2011

The Cars: 'Move Like This'





















Muitos momentos foram novamente equiparados com os seus velhos tempos em Move Like This, seu primeiro álbum em 24 anos, trazendo novas faixas, que por sinal, são revolucionárias pelo seu som e estilo rock de garagem dos anos setenta. A sonoridade deste material consiste em guitarras bem tocadas e de uma tecnologia bem distribuída nas baterias potentes. Mas temos muitas influências aqui: aqui, o grupo tenta tem o lado glam em "Blue Tip", onde tem as baterias potentes duelam com os vocais e as guitarras. Enfim, a banda se reencontra com esse grande trabalho, por mais que esse álbum possa não ser o que eu esperava, Move Like This passa longe de ser ruim.

7 de 10


Leonardo Pereira

sábado, 30 de abril de 2011

Slayer No Brasil


Já estão à venda os ingressos para as duas apresentações que a banda Slayer fará no Brasil em breve. O grupo norte-americano volta ao país para shows nos dias 08 e 09 de junho, em Curitiba e São Paulo, respectivamente.

Na capital paranaense o show será realizado no palco do Curitiba Master Hall. Já na capital paulista o reencontro com os fãs será no palco da Via Funchal.

Na atual turnê o Slayer continua no processo de divulgação do mais recente álbum de estúdio, “World Painted Blood”, lançado em 2009. Confira abaixo os detalhes sobre os dois shows:

08/06/2011 - Curitiba/PR
Curitiba Master Hall - Rua Itajubá, 143
Horário: 19h00
Classificação etária: 16 anos. 14 e 15 anos entra com os pais ou com responsável legal, maior de 21 anos, munido de autorização registrada em cartório e documento com foto de ambos. Entre 12 e 13 anos somente acompanhado dos pais. Menores de 12 anos não entram.

Ingressos: R$ 184,00 (pista 2º lote), R$ 94,00 (pista meia-entrada 2º lote/cartão fidelidade Disk Ingressos), R$ 65,00 ( vip superior Borda do Violão sem ingresso incluso) * 50% de desconto sobre o valor da inteira para doadores de 1 kg de alimento não-perecível (exceto sal e fubá).
Pontos de vendas: Quiosque Shopping Mueller / Quiosque Shopping Estação / Quiosque Shopping Total / Let’s Rock (Galeria Pinheiro Lima, Praça Tiradentes).
Vendas pela internet: www.diskingressos.com.br

09/06/2011 - São Paulo/SP
Via Funchal - Rua Funchal, 65
Horário: 22h00
Classificação etária: 14 anos.
Ingressos: R$ 150,00 (pista), R$ 200,00 (mezanino) e R$ 250,00 (camarote).
Informações: www.viafunchal.com.br

Eric Clapton confirma três shows no Brasil em outubro


A produtora XYZ Live confirmou na noite desta quinta-feira (28) as apresentações que o guitarrista Eric Clapton fará no Brasil em outubro. O músico toca no dia 6 em Porto Alegre (Estacionamento da Fiergs), no dia 9 no Rio de Janeiro (HSBC Arena) e no dia 12 em São Paulo (Estádio do Morumbi).

As vendas de ingressos - pelo site www.livepass.com.br - começam no dia 26 de maio para o show do Rio de Janeiro, em 15 de junho para Porto Alegre e em 23 de junho para São Paulo. Até o momento, a produtora ainda não divulgou os preços das entradas.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Brian May confirmado em novo álbum de Lady Gaga



O famoso guitarrista do Queen, Brian May aceitou o convite de Lady Gaga em tocar no seu novo álbúm, Born This Away e já tem até nome a canção que se chamará "You and I". A boatos que Alice Cooper e Elton John também vão participar no albúm que tem previsão para ser lançado no dia 23 de maio.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

50 Maiores Canções da Década





















1. Gnars Barkley: "Crazy" (Downtown/Atlantic, 2006)
2. White Stripes: "Seven Nation Army" (V2, 2003)
3. Jay Z: "99 Problems" (Roc-A-fella/Def Jam, 2003)
4. Beyoncé feat. Jay Z: "Crazy in Love" (Columbia, 2003)
5. Outkast: "Hey Ya!" (LaFace, 2003)
6. Amy Whinehouse: "Rehab" (Island, 2006)
7. U2: "Beautiful Day" (Island, 2000)
8. Eminem feat. Dido: "Stan" (Aftermath/Interscope, 2000)
9. MGMT: "Time to Pretend" (Columbia, 2007)
10. Eminem: "Lose Yourself" (Aftermath/Interscope, 2002)
11. 50 Cent: "In Da Club" (Aftermath/Interscope, 2003)
12. The Strokes: "Last Nite" (RCA, 2001)
13. Johnny Cash: "Hurt" (American, 2003)
14. Bob Dylan: "Mississipi" (Columbia, 2001)
15. Kanye West: "Jesus Walks" (Roc-A-Fella/Def Jam, 2004)
16. Rihanna feat. Jay-Z: "Umbrella" (Def Jam/Interscope, 2007)
17. Radiohead: "Everything in Its Right Place" (Capitol, 2000)
18. Coldplay: "Clocks" (Capitol, 2002)
19. The Postal Service: "Such Great Heights" (Sub Pop, 2003)
20. Randy Newman: "A Few Words in Defense of Our Country" (Nonesuch, 2008)
21. Kanye West: "Gold Digger" (Roc-A-Fella/Def Jam, 2005)
22. The Flaming Lips: "Do You Realize?" (Warner Bros., 2002)
23. Franz Ferdinand: "Take Me Out" (Domino, 2004)
24. Daft Punk: "One More Time" (Virgin, 2001)
25. Coldplay: "Yellow" (Capitol, 2001)
26. Bruce Springsteen: "The Rising" (Columbia, 2002)
27. U2: "Moment of Surrender" (Interscope, 2009)
28. LCD Soundsystem: "Losing My Edge" (DFA, 2005)
29. Arcade Fire: "Wake Up" (Merge, 2004)
30. LCD Soundsystem: "All My Friends" (DFA/Capitol, 2007)
31. The Roots: "The Speed (2.0)" (MCA/Universal, 2002)
32. Britney Spears: "Toxic" (Jive, 2004)
33. MGMT: "Kids" (Columbia, 2007)
34. Green Day: "American Idiot" (Reprise, 2004)
35. Beyoncé: "Single Ladies (Put a Ring on It)" (Columbia, 2008)
36. Coldplay: "The Scientist" (Capitol, 2002)
37. Radiohead: "Idioteque" (Capitol, 2000)
38. White Stripes: "Fell in Love With a Girl" (V2, 2001)
39. The Strokes: "Hard to Explain" (RCA, 2001)
40. Madonna: "Hung Up" (Warner Bros., 2005)
41. Arctic Monkeys: "I Bet You Look Good on the Dance Floor" (Domino, 2006)
42. Coldplay: "Viva la Vida" (Parlophone/Capitol, 2008)
43. LCD Soundsystem: "Daft Punk Is Playing at My House" (DFA, 2005)
44. Arcade Fire: "Rebellion (Lies)" (Merge, 2004)
45. Bruce Springsteen: "My City of Ruins" (Columbia, 2002)
46. Jay-Z: "Izzo (H.O.V.A.)" (Roc-A-Fella/Def Jam, 2001)
47. U2: "Vertigo" (Interscope, 2004)
48. Radiohead: "Pyramid Song" (Parlophone, 2001)
49. Lady Gaga: "Poker Face" (Interscope, 2008)
50. Amy Winehouse: "Back to Black" (Island, 2006)

sexta-feira, 15 de abril de 2011

U2




Podemos chamar de espetáculo e isto foi confirmado quando os primeiros acordes de "Even Better than the Real Thing" incendiou o público de 90 mil pessoas que lotava o estádio do Morumbi. Era o U2 em ação!

Incrivelmente o U2 estava fazendo um espetáculo superior que o show anterior da banda no Brasil, na turnê Vertigo em 2006.

A beleza e tecnologia do oalco só poderia ser comparada a própria banda, mesmo após três décadas na estrada, Bono e sua turma só melhora suas apresentações, agora com uso da tecnoligia.

Fazendo o Morumbi tremer, o U2 na sua apresenteção, estava misturando hits de seu novo albúm, No Line on the Horizon, como "Get on Your Boots" e "Magnificent", e hits do passado como "I Will Follow" e "One". Mas o público estava esperando clássicos como "Sunday Bloody Sunday" e "Pride (In the Name of Love)" que ia fazer tudo tremer. E ainda em todas canções do U2 o público fazia um coral apaixonado de 90 mil pessoas.

Tudo saiu perfeitamente equilibrado na medida certa para todos este trabalho de iluminação com trabalhos de produções poderosas. Assim o U2 mostrava sua força no palco.





O momento inusitado supreendendo a todos foi a presença de Seu Jorge em cover da música ''The Model'', do grupo alemão Kraftwerk, muito bem recebido pela animada plateia, que a essa altura já estava pra lá de integrada a tudo o que via e ouvia, na que foi a última apresentação do U2 na América Latina, com a atual turnê 360º. Houve dois "bis", e após pouco mais de duas horas, Bono e companhia saíram de cena, com a missão cumprida. E não é nenhum exagero dizer que esse foi mesmo "O maior espetáculo da Terra".

Setlist:
Even Better than the Real Thing
I Will Follow
Get on Your Boots
Magnificent
Mysterious Ways
Elevation
Until the End of the World
I Still Haven't Found What I'm Looking For
Pride (In the Name of Love)
The Model (com Seu Jorge)
Beautiful Day
Miss Sarajevo
Zooropa
City of Blinding Lights
Vertigo
I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight
Sunday Bloody Sunday
Scarlet
Walk On

Primeiro Bis
One
All I Want Is You
Where the Streets Have No Name

Segundo Bis
Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me
With or Without You
Moment of Surrender



50 Melhores Álbuns da Década





















1. Radiohead: Kid A (Capitol, 2000)
2. The Strokes: Is This It (RCA, 2001)
3. Jay-Z: The Blueprint (Roc-A-Fella/Def Jam, 2001)
4. White Stripes: Elephant (V2, 2003)
5. Arcade Fire: Funeral (Merge, 2004)
6. Eminem: The Marshall Mathers LP (Aftermath/Interscope, 2000)
7. Bob Dylan: Modern Times (Columbia, 2006)
8. LCD Soundsystem: Sound of Silver (DFA/Capitol, 2007)
9. Bob Dylan: Love and Theft (Columbia, 2001)
10. U2: All That You Can't Leave Behind (Island, 2000)
11. Bruce Springsteen: The Rising (Columbia, 2002)
12. Jay-Z: The Black Album (Roc-A-fella/Def Jam, 2003)
13. White Stripes: White Blood Cells (V2, 2001)
14. Coldplay: A Rush of Blood to the Head (Capitol, 2002)
15. Amy Winehouse: Back to Black (Island, 2006)
16. Green Day: American Idiot (Reprise, 2004)
17. Beck: Sea Change (Geffen, 2002)
18. Green Day: 21st Century Breakdown (Reprise, 2009)
19. Radiohead: Amnesiac (Parlophone, 2001)
20. Bruce Springsteen: Magic (Columbia, 2007)
21. Kanye West: The College Dropout (Roc-A-Fella/Def Jam, 2004)
22. MGMT: Oracular Spectacular (Columbia, 2007)
23. Cat Power: The Greatest (Matador, 2006)
24. The Flaming Lips: Yoshimi Battles the Pink Robots (Warner Bros., 2002)
25. Radiohead: In Rainbows (Sem selo, 2007)
26. Daft Punk: Discovery (Virgin, 2001)
27. U2: No Line on the Horizon (Interscope, 2009)
28. Ryan Adams: Heartbreaker (Bloodshot, 2000)
29. Kings of Leon: Aha Shake Heartbreak (RCA, 2005)
30. Kanye West: Late Registration (Roc-A-Fella/Def Jam, 2005)
31. Arctic Monkeys: Whatever Perople Say I Am, That's What I'm Not (Domino, 2006)
32. The Killers: Hot Fuss (Island, 2004)
33. System of a Down: Toxicity (American, 2001)
34. Kanye West: Graduation (Roc-A-Fella/Def Jam, 2007)
35. M.I.A.: Arular (XL/Interscope, 2005)
36. Kings of Leon: Only By the Night (RCA, 2008)
37. U2: How to Dismantle an Atomic Bomb (Interscope, 2004)
38. Franz Ferdinand: Franz Ferdinand (Domino, 2004)
39. Coldplay: Parachutes (Capitol, 2000)
40. Red Hot Chili Peppers: Stadium Arcadium (Warner Bros., 2006)
41. Arcade Fire: Neon Bible (Merge, 2007)
42. Gnars Barkley: St. Elsewhere (Downtown/Atlantic, 2006)
43. Queens of the Stone Age: Rated R (Interscope, 2000)
44. Ryan Adams: Gold (Lost Highway, 2001)
45. Brian Wilson: Smile (Nonesuch, 2004)
46. Radiohead: Hail to the Thief (Parlophone, 2003)
47. Wilco: Yankee Hotel Foxtrot (Nonesuch, 2001)
48. Johnny Cash: Unearthed (Universal, 2003)
49. TV on the Radio: Dear Science (Interscope, 2008)
50. Alicia Keys: Songs in a Minor (J, 2001)

sábado, 9 de abril de 2011

Avenged Sevenfold




Uma palavra definiria o show: Incrível! A critica "especializada" pode dizer o que quiser, que a banda não é inovadora, é muito emocore, não é metal de verdade. A banda pode ter defeitos e os tem, mais é inegável, você pode o que quiser de Avenged Sevenfold mas não pode negar que este show foi revolucionário! "Este é o Avanged Sevenfold enlouquecendo Porto Alegre!"

O que, após a saída do Mike Portnoy vem com a turnê Nightmare, o primeiro albúm da banda depois da infeliz morte de ''The Rev''. Publico sempre apático de Porto Alegre, enlouquecida, agitada, animada e apaixonada, paixão esta demonstrada com fervor, aquecendo o show e demonstrando o lindo entrosamento do publico com a banda. É notável e impressionante que a banda tem os fãs nas mãos. Poucas bandas contemporâneas têm a capacidade que a A7X tem ao vivo, é um espetáculo bem cuidado, todos os mínimos detalhes, iluminação, som e é claro, os músicos com solos arrebentadores de Snyster Gates e Gritos graves e poderosos de M.Shadows

Um fenômeno interessante pode ser visto, é comum vermos em shows dos ídolos de longa data (como recém acontecido Ozzy Osbourne, Iron Maiden) os filhos adolescentes acompanhando os pais, neste ocorreu o inverso, claro, que muitos são muito novos pra ir desacompanhados, mas inúmeros pais foram assistir, cantavam junto com os filhos, famílias completas, os garotos não paravam de cantar se quer uma canção da banda. Não houve um momento sequer de desanimo, um show como deve ser: roda fechando, mãozinhas pra lá e pra cá, a hora dos isqueiros (substituídos agora pelos celulares e smartphones), e uma coisa que, meus caros, raramente acontece por aqui, a mulherada ensandecida tirando a blusa, não se via uma ou duas meninas de sutiã, foram mais de dez, sem falar das que ainda ousaram mais, foi incrivel o que aconteceu em Porto Alegre, nem na apresentação dos Guns n' Roses teve este poder, onde seria esperado.

O publico foi de fato, um show a parte, o vocalista M. Shadows estava visivelmente emocionado em vários momentos do show, o que se prova, com o fato de terem tocado "A Little Piece of Heaven" que não constava no set, e até então não havia sido toca na turnê pelo Brasil, a galera pediu ouviu como resposta "Só para vocês", multidão enlouquece, canta, chora! Foram dez musicas, voltaram para "A Little Piece of Heaven" e mais duas musicas do bis, e o publico ainda eufórico, ficariam lá por horas, se possível. Foi inesquecível para todos! Este é o Avanged Sevenfold!

Foi muito legal que ninguém ali presente estava com medo de parecer ridículo, "as pessoas queriam se divertir, e foi isso que fizeram! Foi o primeiro show da vida de tantos, e ter um show inesquecível como primeiro é sensacional, uma coisa memorável e que faz manter a chama acesa! Muitos dizem que não existe mais publico, que o metal morreu! Mas na verdade o Avenged Sevenfold está em uma fase divina, foi incrivel! Nada está perdido, é só o inicio este, o heavy-metal, para felicidade de todos ainda existe bandas como o A7X para abrir sorriso de todos e deixar fãs com esperanças se o assunto é metal!

Setlist:
Nightmare
Critical Acclaim
Welcome to the Family
Beast and the Harlot
Buried Alive
So Far Away
Afterlife
God Hate Us
Bat Country
Unholy Confessions (com riff de Crossroads no moshpit)

Encore:
A Little Piece of Heaven
Fiction
Save Me

sexta-feira, 8 de abril de 2011

The Weeknd: 'House of Balloons'





















"Trust me girl/You'll wanna be high for this" ("Confie em mim garota/Você vai querer ir até o fim comigo?"), ronrona um lado sedutor perto do começo desta estréia de mix-tape misteriosa. É um conselho razoável. Lançado como um próprio álbum conceitual que desencadeou um incêndio florestal na internet - com pistas no Twitter de Drake e Weeknd serem o co-conspirador entre si - que traça uma jornada que entra na conversa corrente de R&B e indie-rock revolucionário: James Blake, Frank Oceano, jj, Salem e Beach House. Este último ainda parece ficar à amostra duas vezes: "Gila" e "Loft Mysuc", como faz "Master of None" em "The Party & the After Party". (Lado-B, você tem muito a responder.) O resto das faixas são igualmente assustadoras: o ritmo de dor em "What You Need" é construído em torno do som surpreendentemente triste do que pode ser um canudo de sucção até a última gota de um milk shake - ou algo mais potente.

O vocalista de Toronto, Abel Tesfaye, que parece ser todo o grupo, tem um teor elevado marcante: nos pontos em "House of Balloons/Glass Table Girls", ele soa como Michael Jackson gritando em um porteiro. Tudo isso pode ser preocupante na forma mais bruta, mesmo quando verifica o fundamento "Bring the drugs, baby/I can bring my pain" ("Traga as drogas, baby/Eu posso trazer a minha dor"), sobre assassinato em "Wicked Games". Os ganchos e falsetes sérios sugerem a possibilidade de visitas vocais que Weeknd faz para limpar um pouco as coisas, tanto liricamente quanto musicalmente. Mas vamos esperar que isso não aconteça tão cedo.

7 de 10


Leonardo Pereira

Robbie Robertson: 'How to Become Clairvoyant'





















"Some things got tradition/Some shine like new" ("Algumas coisas tem tradição/Outras coisas brilham como uma nova", Robbie Robertson canta na sua, mas estranhamente afetando um rosnado limitado na primeira música do disco, "Straight Down the Line". É uma descrição apropriada da confusão de distinção na sua obra - antigo e imediato, do Vietnã com ressonância civil e suas parábolas para a guerra, assombrada em canções de amor que sustentam este álbum. How to Become Clairvoyant é o primeiro material de Robertson em mais de uma década e um retorno à um cinema fonética ambicioso de grande exploração textual dos discos Robbie Robertson (1987) e Storyville (1991).

O euro-dance de "He Don't Live Here No More" vem cercada de mergulhos vocais; em "Axman", uma chamada de guitarras é que são destaque, e Robertson dá tempo para fazer um solo-metal ao extremo ao estilo Tom Morello. Mas Robertson também faz o caminho de volta, pela primeira vez em um disco solo, em sua experiência no rock & roll desde os velhos tempos da The Band. "When the Night Was Young" combina o idealismo dos anos 60 com memórias de estradas vicinais, quando o seu antigo grupo ainda era o Hawks. É justo que Eric Clapton, uma vez que já havia tocado na banda, canta e toca na metade desse material. O disco traz os intercâmbios em "The Right Mistake" e "Fear of Falling" (este último com toques majestrais do órgão de Steve Winwood) são um volume sublime, o som de dois homens com raízes comuns que continuam a avançar em estilo e influência.

8 de 10


Leonardo Pereira

Foo Fighters: 'Wasting Light'





















Dezessete anos depois da morte do Nirvana e do guitarrista Kurt Cobain, Dave Grohl continua a assombrar o punk-grunge que ele faz como vocalista-guitarrista do Foo Fighters. "Memories keep haunting me/Help me chase them all away" ("As memórias continuam me assombrando/Ajude-me a ir embora"), alega Grohl em Wasting Light, em meio à chuva de guitarra de "Arlandria", soando como um cara que sabe que nunca será o suficiente e que tudo nunca será perfeito.

Mas este álbum é um caso especial por dois motivos. O primeiro: Com onze grandes faixas, Wasting Light é o melhor álbum do Foo Fighters desde os dois primeiros álbuns, o de estréia que se chama Foo Fighters (lançado em 1995) e a explosão da banda, The Colour and the Shape (de 1997). Grohl, o baixista Nate Mendel, o baterista Taylor Hawkins e os guitarristas Chris Shiflet e Pat Smear fazem acontecer, a forma do punk-rock, em gravações que fazem dessas grandes faixas, músicas de garagem. "Burning Bridge", que abre o disco com guitarras vibrativas e com bastante avalanches baterísticas de Hawkins e com grandes acabamentos vocais de Grohl. "Rope" tem uma onda picante que evoca o Led Zeppelin dos anos 70, e mais tarde, ele apela para um ótimo desfecho: um brilho de rock alternativo irregular com harmonias rudes.

Wasting Light é também um confronto vencido: Grohl retorna explicitamente a dolorosas lembranças do passado, tanto para a inspiração como no encerramento. O álbum reúne Grohl com o produtor Butch Vig, que trabalhou no monstro do Nirvana de 1991, Nevermind, e traz a mesma abordagem diferenciada ao lançamento. E o baixista do Nirvana Krist Novoselic toca o seu querido baixo em "I Should Have Known", uma canção que não menciona Cobain pelo nome, mas reverbera com sua ausência de consumo. "Didn't hear your warning/Damn my heart gone deaf" ("Não quiz ouvir o seu aviso/Porra meu coração está mudo"), Grohl canta com a escuridão inicial - uma guitarra solitária com quem compartilha o seu vocal toda a culpa: "No, I cannot forgive you yet/To leave my heart in debt" ("Não, eu não posso perdoar você ainda/Para deixar o
meu coração em dívida"). Se você já pensou que o Foo Fighters já foi o Nirvana, prepare-se para se desculpar.

Há referências à morte - e a responsabilidade de deixar as melhores coisas de lado - em todo o álbum. Eles também vieram bastante animado, com uma respiração desafiadora. Em "Dear Rosemary", Grohl recebe um grande apoio vocal a partir de um ícone da famosa banda de hardcore Hüsker Dü, Bob Mould. E enquanto Wasting Light poderia ter terminado, para aperfeiçoar o efeito bruto, na faixa 10 ("I Should Have Known"), o Foo Fighters saíram como um chute na bunda: "Walk", um truque alvoroço de estilo barato sobre a tomada de uma etapa em um momento, enquanto você pode. "I think I found my place" ("Eu acho que encontrei o meu lugar"), grita Grohl - como alguém sem planos para dividir algo.

8 de 10

Leonardo Pereira